O Benfica é o novo campeão nacional de Portugal. A equipa treinada por Bruno Lage bateu na última jornada o Santa Clara por 4-1 e arrecadou o 37.º título da sua história. Um campeonato com muitos sobressaltos para os encarnados, que chegaram a estar a sete pontos do FC Porto e tiveram na saída de Rui Vitória e na entrada de Bruno Lage um catalisador importante.
A terceira jornada do campeonato trouxe as primeiras perdas de pontos para as equipas treinadas por Sérgio Conceição e Rui Vitória. O Benfica recebeu o Sporting, no dérbi eterno, e empatou a um golo no Estádio da Luz. O FC Porto não soube aproveitar o deslize dos dois adversários e deixou escapar uma vantagem de dois golos para o Vitória de Guimarães, que surpreendeu e venceu no Dragão por 3-2.
Antes de receber o FC Porto em casa, o Benfica voltou a escorregar, na sexta jornada, em Chaves, empatando a dois golos com os transmontanos. Na sétima jornada, o Estádio da Luz recebeu mais um clássico, com Seferovic a fazer a diferença e a marcar o único golo do Benfica no triunfo sobre o FC Porto.
Na partida para a oitava jornada, o Benfica liderava o campeonato com os mesmos pontos que Sporting de Braga e mais dois pontos que FC Porto. No entanto, nos oito jogos seguintes, a equipa de Rui Vitória entrou num ciclo de três derrotas e cinco vitórias com futebol mal jogado.
Belenenses e Moreirense impuseram derrotas duras ao Benfica que logo viu o FC Porto subir à liderança da Liga. Prometendo que não iria voltar a perder no campeonato, a equipa de Sérgio Conceição encetou uma série 16 jogos sem perder.
À jornada 15, uma dos momentos de viragem deste campeonato. O Benfica sofreu uma derrota humilhante no Algarve, frente ao Portimonense, com dois autogolos de Rúben Dias e Jardel, e a estrutura dos encarnados anunciou um dia depois um acordo de rescisão para a saída de Rui Vitória.
Bruno Lage toma o leme benfiquista
Bruno Lage, até então na equipa B, assumiu as rédeas do Benfica, o que resultou numa grande recuperação dos encarnados no campeonato. Quando Lage assumiu o comando técnico, as águias estavam a sete pontos do FC Porto, que liderava confortavelmente.
Até à partida no Dragão, a 2 de março, Bruno Lage somou oito vitórias em outros tantos jogos. Entretanto, o FC Porto deixou pontos em Alvalade, Guimarães e Moreira de Cónegos (três empates), o que fez com que o Benfica tivesse reduzido a desvantagem para apenas um ponto.
Bruno Lage toma o leme benfiquista
Bruno Lage, até então na equipa B, assumiu as rédeas do Benfica, o que resultou numa grande recuperação dos encarnados no campeonato. Quando Lage assumiu o comando técnico, as águias estavam a sete pontos do FC Porto, que liderava confortavelmente.
Até à partida no Dragão, a 2 de março, Bruno Lage somou oito vitórias em outros tantos jogos. Entretanto, o FC Porto deixou pontos em Alvalade, Guimarães e Moreira de Cónegos (três empates), o que fez com que o Benfica tivesse reduzido a desvantagem para apenas um ponto.
Na jornada 24, jogo grande no Dragão entre os dois primeiros classificados da Liga. O FC Porto começou melhor com um golo de Adrián López, mas João Félix e Rafa colocaram o Benfica em vantagem, que ainda teve de defender o resultado, após expulsão de Gabriel, na sequência de um desentendimento com Otávio.
Um triunfo amplamente festejado pelos encarnados, que conseguiram a liderança da Liga depois a perder à oitava jornada. Apesar dos dois pontos de vantagem, o Benfica soçobrou na jornada seguinte e empatou em casa com o Belenenses, a dois golos. O FC Porto venceu em Santa Maria da Feira, e ficou com os mesmos pontos que os encarnados.
Empate em Vila do Conde dita diferença
Até à jornada 30, Benfica e FC Porto venceram todas a partidas e, à jornada 31, FC Porto e Benfica tiveram saídas complicadas. A abrir a jornada, o FC Porto visitou Vila do Conde e esteve a vencer por 2-0.
Com uma vantagem confortável, os Dragões “adormeceram” e em cinco minutos viram o Rio Ave empatar a contenda, deixando a comitiva azul e branca em choque. Em Braga, o Benfica goleou o Sporting local por 4-1 mas com muita contestação à arbitragem de Tiago Martins, que marcou duas grandes penalidades a favor dos encarnados, quando estes ainda perdiam por 1-0.
À 32ª jornada, o Benfica tinha mais dois pontos que o adversário direto e venceu as restantes partidas frente a Portimonense, Rio Ave (também muito contestado pela arbitragem de Hugo Miguel) e Santa Clara.
O FC Porto, com triunfos sobre Desportivo das Aves e Nacional, ainda tentou chegar ao título mas não conseguiu revalidar o bicampeonato. Uma Liga marcada pela saída de Rui Vitória em janeiro e pelas constantes acusações e críticas entre Benfica e FC Porto à arbitragem.