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Regras da ADSE mudam e ajudam o Estado

por Antena 1

O subsistema de saúde dos funcionários públicos foi reformulado. Deixa de ser uma direção-geral para passar a instituto público.

Os beneficiários vão passar a eleger um representante para a liderança da ADSE que muda as regras também para chegar a mais pessoas.

O responsável Carlos Baptista estima que sejam mais de 200 mil, em entrevista à Antena 1. O até agora diretor-geral e futuro presidente da ADSE, explica que os cônjuges dos trabalhadores do Estado passam a poder entrar na ADSE mesmo que trabalhem no privado. Tem é de pagar.

Também os filhos com mais de 25 anos, até agora excluídos, podem entrar desde que não tenham rendimentos.

A porta abre-se ainda para os trabalhadores do setor empresarial do Estado e dos hospitais. E, a nova ADSE, vai dar ainda uma ajuda ao Estado num momento em que os juros sobem, pois os novos estatutos permitem à ADSE investir em dívida pública e é esse mesmo o destino dos mais de 450 milhões de euros de lucros acumulados nos últimos anos pelo subsistema de saúde do Estado.

A garantia é dada pelo responsável pela ADSE, Carlos Baptista, em entrevista ao jornalista Frederico Pinheiro

A taxa de 3,5% que é atualmente paga pelos beneficiários, não deve baixar nos próximos tempos, assegura Carlos Baptista.

A abertura da ADSE a mais pessoas ajuda à sustentabilidade do sistema, garante o futuro presidente da nova ADSE, mas Carlos Baptista afasta a hipótese de mais alargamentos.

O novo modelo da ADSE entra hoje esta segunda feira em vigor com a publicação em Diário da República.
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