Foto: José Sena Goulão - Lusa
A antiga ministra das Finanças fala pela primeira vez na RTP sobre a polémica contratação por parte da empresa britânica. Maria Luís Albuquerque fala de críticas baseadas "em populismo e má-fé".
Um cargo, garante a ex-ministra, no qual não irá expor informação sensível sobre o Estado português. "A informação que eu tenho é macroeconómica e não é, de todo, privilegiada", assegura.
Sobre a existência de benefícios fiscais atribuídos ao grupo detentor da empresa, Maria Luís Albuquerque fala de benefícios "automáticos" que não dependem de uma decisão particular e onde não existe qualquer ilegalidade.
Ainda sobre a questão ético-política, a antiga ministra das Finanças revela que não vê qualquer incompatibilidade em trabalhar para a empresa porque, reitera, a ética "não é uma questão de tempo", mas sim de "comportamento constante".
Quanto ao debate público deste caso, Albuquerque fala de uma "discussão inquinada desde o início", com políticos e comentadores a pronunciarem-se "com ignorância, populismo e má-fé".