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BE propõe que UE trave fontes de financiamento ao Daesh

por Ana Gil

Foto: Hugo Correia - Reuters

A coordenadora do BE, Catarina Martins, espera que da reunião de emergência, em Bruxelas, dos ministros da Justiça e da Administração Interna da União Europeia, não saiam decisões que passem por fechar fronteiras.

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"A pior resposta ao terror seria a Europa ficar com medo de si própria, começar a fechar fronteiras, a perseguir cidadãos e cidadãs como se fossem eles culpados pelo terror e, portanto, é bom que os governos se encontrem, que os ministérios da Justiça troquem informação, mas é também bom que isso seja feito para garantir liberdades segurança e não em nome de políticas securitárias ou de muros que de facto mostram toda a sua falência", salientou.

"Lembro que o BE já chamou a atenção para o assunto, propondo ao Parlamento Europeu que a União Europeia tenha a coragem de travar os mecanismos de financiamento ao Daesh, que acabam por utilizar mecanismos dentro do próprio sistema financeiro da União Europeia e passar por Estados com quem a União Europeia tem relações privilegiadas", explicou.

Segundo Catarina Martins, devem ser tiradas ilações dos últimos atentados em Bruxelas.

"Que o terror, que a incrível dor dos últimos atentados nos ensinem que precisamos de tratar o problema como um todo e secar as fontes de financiamento do Daesh. É algo que está também ao alcance da União Europeia e que a União Europeia deve fazer imediatamente", disse.
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