Se as eleições legislativas se realizassem hoje, o PS continuaria a ser o partido mais votado mas sem maioria absoluta, segundo os resultados de uma sondagem divulgados no sítio da SIC.
Trata-se dos resultados do barómetro mensal da Eurosondagem para a SIC, Expresso e Rádio Renascença.
Em comparação com os resultados de há um mês, o PS perdeu dois pontos enquanto o PSD subiu 1,2 por cento. A CDU desceu 0,6 por cento. O CDS subiu um por cento e o Bloco de Esquerda 0,3 por cento.
Se os portugueses fossem hoje às urnas, o PS obteria 42,2 por cento dos votos, o PSD 33,5 por cento, a CDU 8,9 por cento, o BE 7,7 por cento e o CDS/PP 3,7 por cento.
O Presidente da República, Cavaco Silva, foi o único a ver a sua popularidade aumentar (+3,7 por cento) e o primeiro-ministro quem mais desceu (-5,5). O Governo perdeu 1,5 por cento. O líder dos sociais-democratas perde também terreno enquanto o secretário-geral do PCP obtém uma ligeira vantagem.
Ficha Técnica: Este estudo de opinião foi realizado de 26 de Abril a 2 de Maio de 2007.Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados, entre as 19 horas e as 22 horas. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,6%; A.M. do Porto - 12,9%; Centro - 29,5%; A.M. de Lisboa - 27,0%; Sul - 9,9%), num total de 1.017 entrevistas validadas. Foram efectuadas 1.269 tentativas de entrevistas e, destas, 252 (19,9%) recusaram colaborar no Estudo de Opinião. Foram validadas 1.017 entrevistas, correspondendo a 80,1% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo.
Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino - 52,8%; Masculino - 47,2%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 25 anos - 13,4%; dos 26 aos 35 - 20,7%; dos 36 aos 45 - 19,7%; dos 46 aos 59 - 21,8%; com 60 anos ou mais - 24,4%). O erro máximo da Amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%.Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.