PS perderia marioria absoluta se legislativas fossem hoje

por Agência LUSA

O Partido Socialista ganhava mas perderia a maioria absoluta se as eleições legislativas fossem hoje, indica o barómetro de Fevereiro feito para a Rádio Renascença, SIC e semanário Expresso hoje divulgado.

De acordo com o estudo da Eurosondagem divulgado pela SIC, o PS perde quase dois pontos percentuais face ao barómetro anterior e está agora com 41,4 por cento das intenções de voto, seguido pelo PSD, que ganhou três pontos e consegue agora 36 por cento.

Como terceira força política surge a CDU, com oito por cento das intenções de voto (mais 0,3 pontos do que em Janeiro), seguida pelo Bloco de Esquerda (BE), que caiu 1,1 pontos para 5,8 por cento.

Em quinto lugar está o CDS-PP, com 5,2 por cento das intenções de voto (caiu 0,6 pontos percentuais).

De acordo com o mesmo estudo, quando questionados sobre a cooperação entre o Presidente da República eleito Cavaco Silva e o primeiro-ministro, 58,8 por cento dos inquiridos disseram acreditar numa "cooperação empenhada", com apenas 4,7 por cento a apontarem a possibilidade de "desentendimentos frequentes".

Mais de dois terços (67,7 por cento) dos inquiridos defenderam que Cavaco Silva será "mais interventivo".

Quanto às principais figuras políticas, segundo uma parte do Barómetro divulgada pela Rádio Renascença, o Presidente da Republica, Jorge Sampaio, é o mais popular, com 70 por cento de opiniões positivas.

O primeiro-ministro, José Sócrates, é o mais popular do seu Governo, que recebe nota positiva de 36 por cento dos inquiridos.

O líder do PSD, Marques Mendes, reforça o seu saldo positivo e consegue agora 42 por cento de opiniões positivas.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, atinge 43 por cento de opiniões positivas, mais 10 pontos do que no último estudo, o líder do CDS-PP, Ribeiro e Castro, sobe para 40 por cento e Francisco Louça (BE) arrecada 44 por cento (subiu 5,5).

O estudo foi feito entre os dias 02 e 07 de Fevereiro, através de 1.011 entrevistas validadas e tem um erro máximo de 3,8 por cento, para um grau de probabilidade de 95 por cento.


PUB