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Continuam a chegar à capital francesa dezenas de portugueses, sem garantias de trabalho e de alojamento. Muitos vão á sorte e acabam a viver nas ruas. Não são só refugiados vindos do norte de África que procuram a sorte pela Europa e muitos são portugueses.
O Provedor Joaquim Silva Sousa conversou com a RDP-Internacional e diz que muitos chegam com pouco dinheiro e poucos contactos e pensam que tudo é muito fácil.
Em relação aos portugueses que acabam a viver nas ruas de Paris, Joaquim Silva Sousa garante que a Santa Casa tem respondido de forma imediata.
Só durante este ano, a Santa Casa da Misericórdia de Paris arranjou trabalho a cerca de 40 portugueses que estavam em situação precária.
Mas não é só em França que há portugueses em situações complicadas.
Em Londres, este ano, foram retirados das ruas 20 portugueses, que foram à procura de melhores condições de vida.
Guilherme Rosa, vereador da Câmara de Lambeth, o único português na política em Londres, deixa o apelo. Não venham à aventura.
As ajudas sociais já não são o que eram, e o mercado imobiliário está saturado. As rendas das casas são muito altas. O ideal mesmo, é ficar em casa de um familiar.
Quando as coisas não correm bem, muitos portugueses procuram o centro comunitário, que os vai encaminhando tanto no aspecto habitacional como no profissional.
Falar a língua, ter um sitio onde ficar, e ter um curriculum segundo os moldes britânicos, são os requisitos necessários para quem quer aventurar-se a ir viver e trabalhar para a capital londrina.