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Um estudo publicado na revista "The Lancet Regional Health Europe" conclui que, no primeiro ano da pandemia, as grávidas portuguesas foram mais submetidas a práticas não recomendadas pela OMS do que as mulheres de outros 11 países da Europa.
O presidente da Sociedade Europeia de Medicina Perinatal avisa que é preciso olhar para estes dados com cautela, até porque se trata de um inquérito voluntário feito através da internet.Para o estudo em causa, foram recolhidos dados por meio de um inquérito online, envolvendo mais de 21 mil mulheres.
Diogo Ayres de Campos admite que ainda o país está acima da média europeia em parâmetros importantes, mas afirma que no caso das episiotomias os números reais estão abaixo dos que são revelados no estudo.
O médico obstetra alertou que há ainda hospitais em Portugal que têm condições que não são dignas de um país da União Europeia em 2022.