Os professores escolhem e os pais pagam: trata-se dos manuais escolares que todos os anos chegam a custar 200 euros.
O prazo para a estabilização dos livros também raramente é cumprido. Uma simples mudança de parágrafo ou de imagem numa capa nova e diferente tem dado origem a livros novos que a escola adopta e torna obrigatórios para todos os alunos.
Por trás deste negócio, estão esquemas ilegais que incluem a entrega de brindes a professores. As principais editoras, Leya e Porto Editora, chegam a entregar-lhes os manuais escolares de que precisam para os filhos.
Com tudo isto, faturam 45 e 22 milhões de euros todos os anos.