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Movimento Reutilizar recebeu mais de 100 queixas por causa de manuais escolares

por João Torgal

No arranque do próximo ano letivo vão chegar várias queixas ao Provedor de Justiça por causa dos manuais escolares.

O movimento Reutilizar já recebeu mais de 100 denúncias de pais que acusam escolas e professores de não cumprirem a lei.

Apesar de os manuais escolares terem uma validade de dez anos, e a única exceção é quando há mudança de programa, a lei não está a ser cumprida pelas escolas.

“A maioria das escolas está a exigir os livros com as novas metas curriculares, chegando ao cúmulo da injustiça que é o professor de Português aceitar os livros dos anos anteriores e o professor de Matemática, da mesma turma e do mesmo aluno, exigir o livro novo”, acusou Henrique Cunha, responsável pelo movimento Reutilizar.

As queixas e a petição por um banco de livros em segunda mão em todas as escolas vão chegar ao provedor de justiça a 15 de setembro.


A reutilização dos livros escolares está prevista na legislação, que prevê a reutilização dos manuais por um período de seis anos mas Henrique Cunha diz que não é cumprida.

O movimento reutilizar.org promove desde 2011 a criação de bancos de partilha gratuita de livros escolares em Portugal como forma de sensibilização das entidades competentes para esta prática.
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