Ministério da Saúde chegou a acordo com Ordem dos Médicos para eliminar empresas intermediárias

por João Ricardo Vasconcelos, Rosa Veloso, David Freitas, Paulo Lourenço, Fernando Nobre, João Martins, Pedro Pessoa, Luísa Vaz, Sónia Lourenço

O Ministério da Saúde chegou esta sexta-feira a acordo com a Ordem dos Médicos para eliminar progressivamente a dependência destas empresas de prestação de serviços, que pagam cerca de 16 euros à hora a cada médico e nem sequer verificam os seus currículos.

Os médicos tarefeiros, que asseguram a maioria das urgências, e que no ano passado nem por 45 euros/hora quiseram trabalhar no Natal, lançam uma ameaça.

Dizem estar fartos da "escravatura" a que são sujeitos pelas empresas intermediárias do negócio com o Estado.

E garantem que se pararem, o Sistema Nacional de Saúde volta a ficar seriamente comprometido.

No ano passado houve casos de caos no Natal e no Ano Novo e oito mortos por espera prolongada.

O novo ministro da Saúde quer pôr um ponto final a esta situação, apostando na contratação individual de médicos que passarão a ter de ser aprovados pela direção clínica dos hospitais.
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