Faltaram às votações depois de assinar

por Agência LUSA
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Cinco dirigentes do PS, cinco do PSD e um dirigente do PCP, além de vários ex-governantes socialistas e social-democratas, faltaram às votações de quarta-feira passada depois de terem assinado o livro de presenças.

As notificações dos 103 deputados que faltaram às votações, que não se realizaram por falta de quórum, foram assinadas pelo secretário da mesa da Assembleia da República e deputado do PSD Fernando Santos Pereira e começaram a ser enviadas pelos serviços hoje à tarde.

De acordo com a lista divulgada por Fernando Santos Pereira, os dirigentes do PS Jorge Coelho e Marcos Perestrello e da bancada socialista Afonso Candal, Manuel Maria Carrilho e Mota Andrade foram alguns dos 79 deputados que assinaram o livro de presenças mas faltaram ao período de votações.

O vice-presidente da Assembleia da República Manuel Alegre, o ex-comissário europeu António Vitorino, o ex-ministro das Finanças e da Economia Pina Moura, o ex-representante de Portugal na administração do Iraque José Lamego e o antigo presidente da câmara de Lisboa João Soares procederam de igual modo.

No PS, 42 deputados assinaram o livro de presenças mas ausentaram-se mais tarde, enquanto no PSD foram 30, entre os quais o secretário-geral do partido, Miguel Macedo, os dirigentes da bancada Henrique de Freitas, Pedro Duarte e Zita Seabra e o vice-presidente da Assembleia da República Guilherme Silva.

O presidente da Comissão Parlamentar de Ética, Matos Correia, e os deputados Nuno da Câmara Pereira, Luís Campos Ferreira, José Pedro Aguiar Branco ou Helena Lopes da Costa foram outros dos 30 social-democratas que assinaram o livro de presenças, mas não ficaram para as votações.

O mesmo sucedeu com o dirigente do PCP Francisco Lopes, com a deputada comunista Luísa Mesquita e, no CDS-PP, com o ex-líder Paulo Portas e os deputados João Rebelo e Abel Baptista, enquanto António Pires de Lima e Pedro Mota Soares faltaram a toda a sessão plenária, bem como a deputada do BE Alda Macedo.

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