Um Hércules C-130 da Força Aérea sofreu esta segunda-feira um acidente ao descolar da Base do Montijo. O aparelho incendiou-se. Há três vítimas mortais e um ferido grave.
Imagens recolhidas no local pela reportagem da RTP
Segundo o portal da Autoridade Nacional da Proteção Civil, o alerta para este acidente na Base da Força Aérea do Montijo foi emitido pelas 12h20. O aparelho estava de partida para uma missão de treino.
Às 14h30, a resposta das autoridades mobilizava 49 operacionais, apoiados por 16 veículos.
A edição online do jornal Expresso escreve que o C-130 - parte da Esquadra 501 Bisontes, que agrupa este tipo de avião militar de carga – abortou a descolagem ao incendiar-se.
Averiguações
A Força Aérea Portuguesa confirmou entretanto a ocorrência do acidente na Base Aérea n.º 6. Mas remeteu para mais tarde a divulgação de detalhes.
Também ouvido pela Lusa, o coronel Rui Roque, porta-voz da Força Aérea, afirmou que, perto das 14h15, estava ainda a ser dada atenção à segurança no local e ao estado da tripulação.
As circunstâncias e as causas deste desastre serão alvo de averiguações, acrescentou o porta-voz, que não quis confirmar o tipo de avião.
No site da Esquadra 501 pode ler-se que esta "iniciou a sua atividade em 1977, ano da chegada do primeiro C-130H, aeronave que, depois de apurados estudos, se revelou a que melhor se adaptava às necessidades da Força Aérea Portuguesa".
A esquadra de C-130 tem por missão "executar operações de transporte aéreo e de busca e salvamento".