Autarca de Gaia acusa Governo de decidir concessão do Metro do Porto e STCP "em cima do joelho"
Foto: Nacho Doce/Reuters
Eduardo Vítor Rodrigues critica a decisão das administrações dos dois operadores de que seja atribuída por ajuste direto a concessão das operações de ambos a privados por 10 anos.
O presidente da Câmara Municipal de Gaia considera que há “pouca transparência” neste processo e que esta é uma “decisão tomada à pressa para não deixar cair a face do Governo, que foi derrotado neste processo”.
A pouco mais de um mês das eleições legislativas, Eduardo Vítor Rodrigues aponta “falta de legitimidade política para uma decisão desta envergadura” e lamenta que se esteja a tomá-la “em cima do joelho” e de uma forma “juridicamente questionável”.
O Negócios e o Jornal de Notícias avançam esta manhã que a concessão das operações do Metro do Porto e da STCP vai avançar por ajuste direto.
O Jornal de Notícias revela ainda que as 24 empresas às quais foram enviados convites – depois de terem levantado o caderno de encargos na primeira consulta pública – têm só 12 dias para apresentar candidaturas. O mais baixo preço continua a ser o critério de adjudicação.