O ciclista alemão Tony Martin, hoje coroado campeão do Mundo de contrarrelógio, confessou a sua frustração por não ter tido público a apoiá-lo ao longo do percurso da prova em Doha, Qatar.
"Seria simpático ter mais fãs aqui para celebrar a minha vitória. Os verdadeiros festejos vão acontecer quando chegar a casa", notou, referindo-se a uma realidade que tem sido muito comentada desde o arranque dos Mundiais de ciclismo de estrada, no domingo.
Também o espanhol Jonathan Castroviejo, que conquistou o bronze, considerou que a falta de público tornou o 'crono' mais complicado para os ciclistas.
"É muito difícil. Normalmente, temos muitos espetadores, mas aqui não", frisou.
A falta de público veio reforçar as críticas à atribuição da organização dos Mundiais a Doha. O principal problema apontado aos primeiros Campeonatos do Mundo realizados no Médio Oriente é o calor que se tem registado durante as provas, com as temperaturas a rondarem os 40 graus.