Nós Lá Fora

por José Carlos Lopes

Foto cedida por André Rochinha

André Rochinha deixou há mês e meio os Açores e foi jogar futsal no Anorthosis Famagusta do Chipre.

O futebol e depois o futsal sempre estiveram na vida de André Rochinha. Começou a praticar futebol aos 8 anos no Operário Desportivo, aos 12 passou para o Sport Lagoa e Benfica, por lá ficou até viajar para o Chipre.

Uma viagem imposta pela atualidade do futsal nos Açores, a morrer segundo André Rochinha, tanto mais, a Federação criou o campeonato nacional da 2ª divisão só com clubes açorianos.

As portas no continente estão praticamente fechadas, há bons valores nos Açores mas a distância impede que se destaquem aos olhos do Benfica, Sporting ou Fundão, clubes que verdadeiramente hoje em dia investem no

Nos Açores, Rochinha viu-se sem horizontes, com o futsal confinado ao arquipélago e aceitou de imediato o convite do Anorthosis.

Sentiu algumas dificuldades de adaptção, mas, no Chipre conta com o grande apoio de Hugo Ramada Martins, internacional português há duas épocas no Chipre, que já passou pela República Checa, Hungria, Letónia e em Portugal jogou em clubes como o Boavista, Modicus, Fundação Jorge Antunes e Rio Ave.

"O meu Pai no Chipre" fala André Rochinha quando se refere ao Ramada.

Outros sonhos estão já na agenda: participar na UEFA Futsal Cup e um dia representar a seleção portuguesa.
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