O campeão nacional ainda opôs alguma resistência ao vencedor da Taça de Portugal, mas foi derrotado por 3-0, embora, nos parciais, de forma menos categórica
Os encarnados, detentores da Taça de Portugal e que venceram a primeira edição deste troféu, em 1989/1990, ganharam aos atuais campeões nacionais pelos parciais 25-23, 25-21 e 25-21.
"A chave da vitória esteve na serenidade e no espírito de conquista que a equipa revelou o tempo todo. Jogou sempre
como equipa. Enquanto esteve em desvantagem, jogou como equipa e nunca de forma individual", analisou o treinador do Benfica.
José Jardim afirmou depois que "No desporto não há vinganças, há ambição de ganhar. Por muitas competições
que venha a ganhar, nunca vou esquecer a do ano passado.(...)A época que o Benfica fez foi extraordinária, exceto nos últimos dois jogos. O Benfica venceu todos os torneios, menos o campeonato. Hoje, a equipa respondeu muito bem".
O treinador do Fonte Bastardo assumiu que "Foi um jogo com bastantes erros. Cometemos mais erros que o Benfica. Um jogo típico do início de época, com uma bola nova, a que os jogadores não se habituaram, notou-se no primeiro
toque".
"No primeiro set estivemos à frente, por quatro pontos. Nos outros, não houve tanto equilíbrio. Estou satisfeito com a equipa, ela vai render muito mais. Temos agora o campeonato nacional e a Taça de Portugal. Estou
esperançado em fazer uma boa época", acrescentou Alexandre Afonso, que traçou como objetivo para a época "ficar nos quatro primeiros lugares".
Com arbitragem de António Vaz de Castro (1.º) e António Reis (2.º), as equipas alinharam:
- Fonte Bastardo: Luís Samuels, Ricardo Aviz, Oton França, Danilo Santos, Thiago Leite e Caíque Silva - "seis" inicial. Jogaram ainda, Gian Morais (líbero), Manuel Silva e Angel Melean.
- Benfica: Roberto Reis, Hugo Gaspar, João Coelho (líbero), Flávio Cruz, Miguel Rodrigues e Flávio Soares - "seis" inicial. Jogaram ainda, Marc Honoré e João Magalhães.
Assistência: cerca de 500 espectadores.