Um tribunal militar da Tailândia libertou hoje seis estudantes detidos a 23 de junho por fazerem campanha contra o projeto de Constituição apoiado pela junta militar que governa o país e que vai ser votado em referendo em agosto.
Não obstante, outros ativistas, membros do grupo New Democracy Movement, permanecem na prisão por outras acusações não especificadas, noticiou o canal local Now26.
Após a tomada do poder pelos militares, a 22 de maio de 2014, a Tailândia viveu um retrocesso em matéria de direitos humanos, segundo denúncia das Nações Unidas.
O grupo, que distribuía panfletos a pedir o voto no "não" no referendo, violou a proibição de assembleias políticas, a qual pode ser punida com a pena máxima de até dez anos de prisão.
A junta restringe as informações relacionadas com o projeto constitucional e proibiu expressamente qualquer debate a favor ou contra o documento.
Vários inquéritos publicados pelo jornal Bangkok Post no início de junho revelam o desconhecimento dos tailandeses sobre a Carta Magna e indicam que mais de 60% das pessoas chamadas a votar ainda estão "indecisas".