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Regulador australiano acusa 179 treinadores e donos de galgos por venderem cães para Macau

por Lusa

O Greyhound Racing NSW, órgão regulador das corridas de galgos do estado australiano de Nova Gales do Sul, acusou 179 treinadores e donos de cães de violarem as regras da indústria ao alegadamente enviarem, sem autorização, animais para a Macau.

Segundo a emissora pública australiana, ABC, as acusações surgem no âmbito de uma investigação, lançada pelo órgão regulador estadual em dezembro, a exportações de galgos para Macau.

A investigação foi motivada após a divulgação de um trabalho do programa televisivo "7.30", que revelou como centenas de galgos australianos, considerados demasiados lentos para competir, foram exportados para a Ásia, violando as regras das corridas.

Lyn White, presidente da associação Animals Australia, alertou que as condições dos galgos em Macau são "repugnantes", e disse ao programa, na altura, que a ida para Macau representa "para esses cães uma pena de morte".

O regulador do estado de Nova Gales do Sul baniu a exportação de galgos para Macau em 2013. Se os acusados forem considerados culpados, enfrentam multas, suspensão e possível desqualificação da modalidade desportiva.

Organizações de todo o mundo, incluindo a Animals Australia, levam a cabo uma campanha para encerrar a pista de corridas de Macau, a seis meses do fim da concessão.

Segundo a associação local de proteção dos animais Anima, centenas de cães são abatidos todos os anos por já não serem considerados rentáveis. Os animais estão frequentemente lesionados, são submetidos a treinos cruéis e acondicionados em espaços sem condições, segundo as associações.

 

 

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