A Turquia ameaçou anular o acordo sobre refugiados que assinou com a União Europeia.
Ancara exige o levantamento das restrições à entrada de cidadãos turcos no espaço comunitário.
Bruxelas respondeu "para já não". Primeiro quer garantias de segurança e respeito pelos direitos humanos.
No Jornal 2 Daniel Oliveira, da Amnistia Internacional lembra que "nos jogos políticos centenas de milhar de pessoas vão continuar a ser reféns deste xadrez macabro".
Resolver o problema é assumir a recolocação dos refugiados nos 28 da União Europeia, "mas os países recusam assumir as suas obrigações e tentam "chutar" essa responsabilidade para terceiros e os resultados estão à vista" - uma espécie de chantagem política usando valores humanitários.
A Amnistia Internacional divulgou hoje um relatório onde fica bem explicito do que fogem os refugiados de guerras como a que se continua a desenrolar na Síria apesar do cessar fogo em vigor - Ataques sem qualquer objetivo tático onde as vitimas das Bombas Barril são a população geral. "são grandes cilindros de metal carregados de explosivos, material inflamável e fragmentos de metal que são largadas sobre zonas residenciais de forma indiscriminada". Crimes de guerra cometidos por todas as partes no conflito, ainda que o relatório da AI aponte especiais responsabilidades "as forças governamentais - as únicas a usar as bombas barril".