Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

01h00 - Ponto da situação
Uma ofensiva de larga escala da Rússia à capital ucraniana pode acontecer muito em breve. Uma coluna militar com mais de 60 quilómetros está a caminho de Kiev. Vários relatos referem diferentes ataques nos arredores da capital ucraniana.

O ministro da Defesa russo aconselhou à retirada de todos os civis da capital e avisou que Moscovo se prepara para atacar edifícios das polícias secretas ucranianas.

A crescente tensão no Leste está a levar à multiplicação de sanções do Ocidente à Rússia. A United Airlines suspendeu os voos no espaço aéreo e a petrolífera italiana ENI pondera retirar-se do gasoduto que liga a Rússia à Turquia.

O Banco Mundial anunciou um pacote de auxílio de urgência de três mil milhões de dólares em favor da Ucrânia a ser entregue nos próximos meses, dos quais pelo menos 350 milhões que já a ser desbloqueados esta semana.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos afirmou que o G7 vai formar um grupo de trabalho que se irá focar no congelamento e confisco dos bens e ativos das elites russas.

O presidente dos Estados Unidos afirmou que a invasão da Ucrânia foi "premeditada e não provocada". Em excertos divulgados antecipadamente do discurso do Estado da Nação, Joe Biden vai elogiar a união ocidental perante a invasão russa da Ucrânia.

Durante a tarde desta terça-feira, dois mísseis atingiram uma antena televisiva, em Kiev. O ataque espalhou o pânico entre a população. Pelo menos 5 pessoas morreram e outras 5 ficaram feridas, num ataque considerado bárbaro pelo Governo ucraniano.

Já durante a noite, um míssil, que visaria uma base aérea, atingiu um edifício residencial em Zhytomyr, a 120 quilómetros da capital ucraniana. De acordo com um assessor do ministério do Interior, o míssil de cruzeiro terá vindo da Bielorrússia. Provocou, pelo menos, quatro vítimas mortais.

Num discurso perante o Parlamento Europeu, o presidente ucraniano exortou a União Europeia a provar que está do lado da Ucrânia na guerra com a Rússia, isto um dia depois de assinar um pedido oficial de adesão ao bloco europeu.

“Estamos a lutar pelo nosso território e pela nossa liberdade. Estamos a lutar para nos tornarmos parte da União Europeia. A Ucrânia, entrando na UE, ficará mais forte. Sem vocês a Ucrânia ficará sozinha”, disse o presidente ucraniano.

Volodymyr Zelensky deixou o desafio: “Agora, são vocês que têm de provar que estão connosco. Provem que são realmente europeus e a vida vencerá a morte, a luz vencerá as trevas. Glória à Ucrânia”.

O primeiro-ministro português vai receber a embaixadora da Ucrânia esta quarta-feira em São Bento.

00h15 - Ataque em Zhytomyr que atingiu edifício residencial visava base aérea próxima
Quatro pessoas morreram após um missil russo ter atingido um edifício de apartamentos, na cidade ucraniana de Zhytomyr.

De acordo com a publicação de um assessor do ministério do Interior ucraniano, na rede social Telegram, o míssil visava uma base aérea nas proximidades.

23h40 - Biden considera que invasão da Ucrânia foi "premeditada"
O presidente dos Estados Unidos afirmou que a invasão da Ucrânia foi "premeditada e não provocada".

23h15 - Petrolífera ENI pondera retirar-se do gasoduto que liga Turquia à Rússia

O grupo italiano Eni pretende vender a participação de 50% no gasoduto Blue Stream, que controla em parceria com a russa Gazprom, na sequência da invasão da Ucrânia, anunciou um porta-voz da empresa, citado pela AFP.

“A Eni pretende vender a sua parte” do gasoduto Blue Stream que liga a Rússia à Turquia “através do Mar Negro”, declarou. Desta forma, a Eni segue o de grandes petrolíferas como a Shell ou a BP, que anunciaram a retirada de projetos conjuntos com a Rússia.

23h10 - Putin enganou-se. Estávamos prontos”.

Joe Biden vai elogiar a unidade ocidental perante a invasão da Ucrânia.

Em excertos divulgados antecipadamente do discurso do Estado da Nação que Joe Biden vai proferir dentro de algumas horas, o Presidente dos Estados Unidos da América vai elogiar a união ocidental perante a invasão russa da Ucrânia.

“Ao longo da história, aprendemos esta lição. Quando ditadores não pagam o preço da sua agressão, causam caos maior. Seguem o mesmo caminho. E os custos e ameaças à América e ao mundo continuam a aumentar”, irá afirmar Biden.

Vladimir Putin, o alvo das palavras do Presidente norte-americano, ”evitou os esforços para evitar a guerra” irá acusar Joe Biden.
23h05 - PCP considera que Ucrânia está a ser instrumentalizada pela NATO e EUA 
23h00 - G7 admite aumentar pressão financeira sobre oligarcas

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que o G7 vai formar um grupo de trabalho que se irá focar no congelamento e confisco dos bens e ativos das elites russas.

“Estamos prontos a agravar a pressão financeira, se for necessário”, afirmou Yellen em comunicado após uma reunião dos ministros das Finanças das sete nações mais ricas do mundo e dos governadores dos respetivos Bancos Centrais sobre a situação na Ucrânia.

22h49 - United Airlines suspende voos no espaço aéreo russo

A UA juntou-se a outras companhias aéreas norte-americanas e anunciou que vai deixar temporariamente de sobrevoar o espaço aéreo da Rússia.

Nos últimos dias a empresa mantinha rotas de e para a Índia através do espaço aéreo russo, numa altura em da Delta Airlines, a American Airlines e a UPS, United Parcel Service confirmaram esta semana que iriam usar rotas alternativas.

A Casa Branca já admitiu seguir o exemplo do Canadá e da União Europeia e proibir o seu espaço aéreo a aeronaves comerciais russas.

22h44 - BCE encerra filial europeia do Sberbank

O maior banco de empréstimos russo, o Sberbank. anunciou a falência depois de uma corrida aos depósitos na sequência das sanções impostas pela União Europeia após a invasão da Ucrânia, e a sua filial europeia, baseada em Viena de Áustria, foi agora encerrada por ordem do Banco Central Europeu.

“Por ordem do BCE, a Autoridade Financeira e de Mercados da Áustria, FMA, proibiu a instituição de drédito ‘Sberbank Europe AG’ de continuar a operar em todos os quadrantes, com efeito imediato”, explicou a FMA em comunicado.

22h35 - Banco Mundial prepara ajuda de 3MM de dólares à Ucrânia

O Banco Mundial anunciou um pacote de auxílio de urgência de três mil milhões de dólares em favor da Ucrânia a ser entregue nos próximos meses, dos quais pelo menos 350 milhões que já a ser desbloqueados esta semana.

“Estamos a preparar um conjunto de medidas de apoio de três MM de dólares nos próximos meses, a começar por uma remessa rápida de pelo menos 350 milhões de dólares, que serão submetidas a aprovação do Conselho de Administração esta semana”, indicou a instituição em comunicado conjunto com o Fundo Monetário Internacional.

A remessa será seguida de mais 200 milhões de dólares para “a saúde e educação”.

22h25 - Mais de 90 mil ucranianos cruzaram a fronteira com a Roménia

22h15 - Rússia não vê vontade da Ucrânia em encontrar "solução legítima"

A Rússia não vê "nenhum desejo por parte da Ucrânia" de tentar encontrar uma solução legítima e equilibrada para os problemas entre os dois países, afirmou Gennady Gatilov, embaixador russo nas Nações Unidas em Genebra, em declarações à televisão libanesa.

Gatilov sublinhou que a Rússia "apoia a diplomacia com base no respeito pelas posições de todos os países e na igualdade, mas por enquanto não vemos isso".

As delegações de negociadores russos e ucranianos tiveram ma primeira ronda de negociações, esta segunda-feira, mas não fizeram progressos substanciais. Apenas concordaram em realizar um novo encontro.

22h06 - Presidente da Bielorrússia anuncia reforço de tropas na fronteira

O presidente da Bielorrússia anunciou que vai enviar o envio de mais forças para o Sul, na fronteira com a Ucrânia.

Helicópteros e aviões militares em Gomel, Baranovichi e Lounints, garantem atualmente a segurança desta fronteira entre as duas ex-repúblicas soviéticas, disse Alexandr Lukashenko, durante uma reunião do conselho de segurança da Bielorrússia, citado pela agência de notícias estatal Belta.

Lukashenko defendeu a implantação de "cinco grupos táticos de batalhão para proteger" a fronteira com a Ucrânia. Estes grupos são geralmente compostos por centenas de soldados, equipados com veículos blindados e armas de artilharia.

21h50 - António Vitorino refere que número de refugiados pode ser mais elevado do que o previsto
21h40 - Um autocarro, um camião TIR e 23 carrinhas a caminho da Ucrânia
21h30 - Zelensky pede à NATO que mantenha as fronteiras seguras

21h20 - "Um país virado do avesso". O retrato da Ucrânia ao sexto dia de ofensiva

21h10 - Lviv. Alívio com regresso da ordem, espetativa com segunda vaga de ataques russos
21h00 - Só 13 votos contra. PE condena Rússia e apoia sanções contra Moscovo
20h50 - Luso-ucraniano foi assistir ao nascimento da filha e optou por não sair de casa
20h45 - Zelensky ao Parlamento Europeu. "Mostrem que a Europa está connosco"
20h35 - Dois jovens futebolistas mortos na Ucrânia

A notícia veio a público pela FIFPRO esta terça-feira. Os ucranianos Vitalii Sapylo, de 21 anos apenas, e Dmytro Martynenko, de 25, morreram num contexto de cenário de guerra, sendo as primeiras "baixas" do futebol no conflito Ucrânia-Rússia.
20h30 - Rússia avisa para ataque em larga escala contra Kiev
20h20 - Kharkiv. Segunda maior cidade da Ucrânia viveu dia de terror

20h15 - Loures. Numa oficina, mais uma iniciativa de ajuda sem mãos a medir
20h10 - CVP apela a donativos para ações de apoio a refugiados no terreno e em Portugal

19h53 - Refugiados chegam à Roménia a conta-gotas mas sem parar

19h47 - Amnistia Internacional proecupada com crimes contra a humanidade

19h42 - Zelensky. Nova ronda de negociações só com cessar-fogo

Numa entrevista dada há minutos, no interior de um bunker no centro de Kiev, o Presidente da Ucrânia diz que só há segunda ronda de negociações se Moscovo aceitar o cessar fogo.

Volodymyr Zelensky apelou ainda à comunidade internacional que crie uma zona de exclusão aérea capaz de travar o avanço dos aviões russos.

19h40 - UCI suspende seleções e equipas de ciclismo russas e bielorrussas

A União Ciclista Internacional (UCI) decidiu hoje suspender as seleções nacionais e retirar as licenças às equipas da Rússia e da Bielorrússia, na sequência da invasão russa da Ucrânia.
Em comunicado, a UCI garante que se mantém como uma "organização politicamente neutra" e lamenta que estas decisões possam causar impacto nos atletas russos e bielorrussos, mas diz que "é necessário ser firme na defesa dos valores olímpicos".

A UCI decidiu proibir que as seleções nacionais dos dois países participem em provas do calendário velocipédico internacional, retirando o estatuto de equipa UCI a todos os conjuntos profissionais.

A russa Gazprom-RusVelo, do escalão ProTour, é a equipa mais cotada das agora excluídas pela UCI, com as continentais Vozrozhdenie (Rússia), CCN Factory Racing e Minsk Cycling Club (Bielorrússia), a feminina Minsk Cycling Club e a equipa de pista Marathon -- Tula a perderem também o estatuto.

19h30 - Saída a partir de Lviv facilitada nas últimas horas
19h20 - MNE aconselha saída de Kiev

O Ministério dos Negócio Estrangeiros aconselhou hoje os cidadãos portugueses que ainda se encontrem em Kiev a procurar sair "com a maior cautela", se tiverem oportunidade, ou a manter-se abrigados, dada a degradação das condições de segurança.

"Regista-se um agravamento da insegurança na cidade de Kiev", começa por ler-se num alerta publicado no Portal das Comunidades Portuguesas.

"Aconselhamos os cidadãos portugueses que ainda estejam na cidade a manter-se abrigados, se tiverem uma oportunidade de sair, deverão procurar fazê-lo com a maior cautela", acrescenta a mesma nota.

Adicionalmente, a ONU anunciou a organização de um comboio automóvel para saída de Kiev, que parte às 07:00 de quarta-feira, e alertou que esta pode ser a última oportunidade para sair da capital da Ucrânia nos próximos tempos.

"Amanhã (02 de março) irá ser organizado um comboio automóvel da ONU para saída de Kiev, ponto de partida é o Ramada Hotel Kyiv às 07:00", lê-se no portal.

(Agência Lusa)

19h18 - Confederação Europeia de Voleibol suspende seleções, clubes e atletas russos

Seleções, clubes e atletas russos e bielorrussos não estão elegíveis para participar nas competições europeias de voleibol, uma decisão que entra em vigor com efeito imediato, face à invasão da Ucrânia pela Rússia, informou hoje a Confederação Europeia (CEV).
"A CEV declara que todas as seleções, clubes, oficiais, atletas de voleibol de praia e de neve da Rússia e da Bielorrússia não são elegíveis para participar nas competições europeias. A decisão entra em vigor com efeito imediato e até novo aviso", pode ler-se no comunicado divulgado hoje, na página oficial do organismo na internet.

De acordo com a CEV, o Conselho de Administração da entidade "suspendeu também todos os membros das Federações Nacionais da Rússia e da Bielorrússia das suas respetivas funções nos órgãos da CEV até novo aviso".

Perante "circunstâncias sem precedentes, a família do Voleibol Europeu espera que a situação melhore para que a modalidade possa voltar a cumprir o seu papel e missão de unir as pessoas num espírito de jogo limpo, amizade e respeito mútuo".

(Agência Lusa)

19h15 - Euro cai face ao dólar após novos ataques russos à Ucrânia

O euro caiu hoje face ao dólar, devido à cautela dos investidores após os novos ataques russos à Ucrânia e o perigo de uma crise energética na Europa, que aumentará ainda mais a inflação.

Às 18:00 (hora de Lisboa) o euro negociava a 1,1112 dólares, quando na segunda-feira à mesma hora seguia a 1,1202 dólares.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou hoje o câmbio de referência do euro em 1,1162 dólares.

19h12 - PCP votou contra resolução do PE por "instigar escalada de confrontação"

Os eurodeputados do PCP votaram contra a resolução sobre a agressão militar russa à Ucrânia hoje adotada pelo Parlamento Europeu por entenderem que a mesma "instiga a escalada de confrontação", na qual NATO e UE "tiveram também uma responsabilidade".

Numa sessão plenária extraordinária em Bruxelas, e após um debate que contou com uma intervenção por videoconferência do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o Parlamento Europeu adotou uma resolução sobre a invasão em curso, com 637 votos a favor, 26 abstenções e apenas 13 votos contra, dois dos quais da delegação do PCP, composta por João Pimenta Lopes e Sandra Pereira.

Em declarações à imprensa após a votação, João Pimenta Lopes explicou que "o voto foi contra tendo em conta o enquadramento de uma resolução que, no lugar de procurar abrir caminho ao diálogo, instiga uma escalada de tensões numa situação já ela própria de grande tensão".

19h10 - Unicef. Morreram pelo menos 13 crianças, número deverá aumentar

A diretora da Unicef, Catherine Russell, disse hoje que pelo menos 13 crianças ucranianas morreram no conflito e avisou que a situação dos menores e famílias afetadas pela guerra na Ucrânia piora "a cada minuto".

"Pelo menos 13 crianças morreram, de acordo com a informação confirmada pela agência das Nações para os refugiados, e estimamos que esse número aumente à medida que o conflito se intensifica", disse Catherine Russell, diretora executiva da Unicef, afirmando que a situação das crianças e famílias afetadas pela escalada do conflito na Ucrânia "piora a cada minuto".

Segundo aquela responsável, que falava durante o lançamento conjunto do Apelo Humanitário Urgente e do Plano Regional de Respostas a Refugiados na Ucrânia, o conflito está a aproximar-se das populações, cada vez mais perto das casas e das escolas das crianças, dos hospitais, dos orfanatos.

Catherine Russell referiu que centenas de crianças não estavam a ir à escola e que todas as 7,5 milhões de crianças na Ucrânia "correm riscos muito elevados".

(Agência Lusa)

19h00 - Ponto da situação

A Rússia atacou a Torre da Televisão, em Kiev com dois mísseis. O ataque fez 5 mortos. Em Kharkiv, foi atacado o edifício do Governo Regional. Morreram 10 pessoas.

A coluna de tropas russas que avança sobre Kiev pelo norte tem estado praticamente parada.

Foi entretanto anunciado o retomar das negociações entre a Rússia e a Ucrânia para quarta-feira, sem hora nem local especificados, enquanto a NATO afirma não estar a pensar elevar o nível de alerta nuclear.

O Presidente da Ucrânia pediu à União Europeia que demonstre estar com os ucranianos. Volodimyr Zelensky garantiu continuar a lutar pela liberdade do país. Foi ouvido e aplaudido de pé no Parlamento Europeu.

Portugal tem capacidade imediata para acolher mais 1.200 refugiados da Ucrânia. O Conselho de Ministros aprovou hoje um conjunto de medidas para simplicar o processo de proteção temporária.

18h50 - Ucrânia espera mediação da China para cessar-fogo

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, assegurou hoje ao seu homólogo chinês, Wang Yi, que está disposto a "continuar as negociações" com a Rússia e que espera a "mediação da China" para alcançar "um cessar-fogo".

"Acabar com a guerra é a prioridade do lado ucraniano e estamos calmos, abertos para negociar uma solução", disse Dmytro Kuleba, citado em comunicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Este comunicado surge após o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, ter conversado hoje com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kouleba, a pedido deste último.

"Embora as negociações não avancem sem problemas, estamos prontos para prosseguir [com elas] e a fortalecer os contactos com a China", disse ainda o governante ucraniano, realçando que aguarda pela "mediação da China para chegarem a um cessar-fogo".

(Agência Lusa)

18h45 - Reino Unido alarga sanções à Bielorrússia

A ministra britânica dos Negócios Estrangeiros, Lizz Truss, anunciou novas sanções do Governo de Boris Johnson, desta vez à Bielorrússia.

Foram sancionadas individualidades e organizações do país devido ao apoio bielorrusso à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Quatro responsáveis da Defesa, incluindo o Chefe de Estado Maior General e o primeiro vice-ministro da Defesa, o major-general Victor Gulevich, assim como duas empresas de armamento foram incluídas, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.

“O regime d[o Presidente da Bielorrússia Alexander Lukachenko] ajuda ativamente e permite a invasão illegal da Ucrânia e vai sentir as consequências económicas do seu apoio a Putin”, refere o comunicado assinado por Liz Truss.

As sanções têm efeito imediato. Os indivíduos agora na lista das sanções não poderão viajar para o Reino Unido e quaisquer ativos baseados no Reino Unido serão congelados.

O major-general Gulevich é responsável por dirigir as ações das forças armadas bielorrussas, que apoiaram e permitiram a invasão russa da Ucrânia. Ele dirigiu exercícios militares conjuntos com a Rússia e consentiu a passagem de tropas russas ao longo da fronteira da Bielorrússia com a Ucrânia, o que contribuiu diretamente para a capacidade da Rússia de atacar a Ucrânia, inclusive de posições na Bielorrússia.

Os outros indivíduos sancionados são o major-general Andrei Burdyko, vice-ministro da Defesa para Logística e chefe de logística das Forças Armadas da Bielorrússia; Vice-Ministro da Defesa para o Armamento e Chefe do Armamento das Forças Armadas da Bielorrússia, Major General Sergei Simonenko; e vice-ministro da Defesa, major-general Andrey Zhuk.

Também são sancionadas as empresas estatais Aircraft Repair Plant e um fabricante militar de semicondutores. O JSC 558 fornece manutenção e assistência técnica a aeronaves militares na base aérea de Baranovichi, a partir da qual aeronaves russas operaram como parte da invasão.


18h40 - Turquia. Presidente Erdogan não se opõe ao alargamento da NATO
18h36 - Sinal de rádio liberal Ekho Moskvy abolido

Alexei Venediktov, líder da estação de rádio Ekho Moskvy e um dos jornalistas mais conhecidos da Rússia, anunciou nas redes sociais que o sinal da rádio foi retirado do ar.

Os websites da estação e do canal da TV Rain online.news estavam também parcialmente em baixo, após pedidos de procuradores russos para o seu acesso se tornar restrito.

18h30 - Tenistas russos mantêm-se nos torneios

As direções dos torneios ATP e WTA em ténis informaram que os tenistas russos vão continuar a participar nos jogos.

Os atletas serão contudo excluídos da Taça Davis e da Taça Billie Jean.

Daniil Medvedev, o recém nº1 mundial, Andrey Rublev, o nº6, Anastasia Pavlyuchenkova (nº14) e a bielorrusa Aryna Sabalenka (nº3), poderá assim participar no Indian Wells na california, cujo início está marcado para 10 de março e depois nos do Grande Slam, em Roland-Garros e Wimbledon.

"Contudo até nova ordem, não participarão [nestas competições] sob a bandeira russa ou bielorrussa" referiu ainda o comunicado conjunto das organizações.

18h19 - Ataque a Catedral de Santa Sofia em Kiev

O Patriarca da igreja ortodoxa grega diz ter informações de que o exército russo está a planear um ataque aéreo ao local sagrado mais venerável do povo ucraniano desde a época de Kyivan Rus – a Catedral de Santa Sofia em Kiev.

Sviatoslav, Chefe e Pai da Igreja Greco-Católica Ucraniana, apela a todos os cristãos a rezar pela proteção deste local sagrado de todos os povos eslavos e insta o agressor a abster-se deste terrível ato de vandalismo.

“Que Santa Sofia – a Sabedoria de Deus – ilumine aqueles que consideraram cometer este crime.” Sviatoslav.

18h10 - António Guterres agradece ajuda de países vizinhos à Ucrânia

"Agradeço a compaixão, generosidade e solidariedade dos vizinhos da Ucrânia que têm estado a acolher os que procuram segurança", escreveu o secretário-geral da ONU.

"É importante que esta solidariedade se alargue sem qualquer discriminação baseada na raça, religião ou etnia", acrescentou. Há casos, um dos quais envolvendo um cidadão português, de pessoas negras ou indianas barradas na fronteira da Polónia vindas da Ucrânia.
17h55 - "Deter o agressor o mais depressa possível" apela Zelensky a Biden

Volodymyr Zelensky e Joe Biden falaram durante meia hora ao telefone esta tarde, horas antes do discurso do Estado da Nação que o Presidente dos Estados Unidos deverá proferir quando forem 02h00 em Portugal.

O Presidente da Ucrânia afirmou a Biden que “o agressor russo tem de ser detido o mais depressa possível”, conforme um tweet do próprio Zelensky.
As sanções impostas à Rússia e a ajuda enviada à Ucrânia pelos Estados Unidos e diversos outros países, sobretudo europeus, foi outro dos assuntos abordados na conversa entre ambos. 

17h47 - Empresa suíça do NordStream2 abre falência

O gasoduto russo-alemão NordStream2 foi uma das primeiras baixas das sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, quando a Alemanha recusou a certificação e depois suspendeu a importação de gás russo na sequência da invasão da Ucrânia.

A operadora baseada na Suíça, apresentou falência e os seus 106 empregados vão ser despedidos, indicou a responsável da economia do cantão de Zoug, Silvia Thalmann-Gut.

"Fomos informados esta manhã que esta empresa não podia continuar a laborar", afirmou em declarações à TV pública suíça SRF. "Teve de abrir falência e os funcionários receberam a sua carta de despedimento".

17h30 - NATO mantém alerta de armas nucleares

O secretário-geral da NATO afirmou que apesar das ameaças da Rússia a Aliança não vê necessidade para alterar, pelo menos para já, o nível de alerta de armas nucleares.

Stoltenberg condenou uma vez mais o ataque à Ucrânia por parte do Kremelin.

17h20 - Rússia intensifica ataques em Kiev e Kharkiv

A Rússia intensificou hoje a sua ofensiva na Ucrânia, visando Kiev, a capital do país, Kharkiv, segunda maior cidade, onde os bombardeamentos causaram pelo menos 18 mortos e dezenas de feridos, e cidades portuárias no sul.

No sexto dia da invasão russa da Ucrânia, um ataque aéreo sobre a praça central de Kharkiv, cidade de 1,4 milhões de pessoas, perto da fronteira com a Rússia, atingiu a sede da administração regional, disse o governador Oleg Sinegubov num vídeo no Telegram que mostra a explosão.

Pelo menos 10 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas nessa explosão, de acordo com os serviços de emergência da Ucrânia, que deu conta de um outro ataque, a um edifício residencial, que deixou oito mortos e seis feridos.

"Oito pessoas morreram, seis ficaram feridas e 38 foram resgatadas" após um "ataque aéreo" num edifício residencial, declarou o serviço de emergência ucraniano no Facebook, onde publicou fotos de equipas de resgate a trabalhar num prédio muito danificado.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou "um crime de guerra" em Kharkiv, e sublinhou que a defesa de Kiev é neste momento "a prioridade".

Este ataque terá sido liderado pelas forças invasoras russas, refere a agência France-Presse.

(Agência Lusa)

17h18 - Reunião extraordinária de MNE da NATO sexta-feira em Bruxelas

A NATO anunciou hoje a realização de uma reunião extraordinária do Conselho do Atlântico Norte, ao nível de ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança, na próxima sexta-feira, em Bruxelas, sobre a agressão militar em curso da Rússia à Ucrânia.

Em comunicado, a organização indica que a reunião do Conselho do Atlântico Norte - o principal organismo de decisão política da NATO, no qual cada país membro tem assento -- será presencial, no quartel-general da Aliança, e será presidida pelo secretário-geral, Jens Stoltenberg.

Hoje mesmo, durante uma visita à Polónia, Stoltenberg acusou o Presidente russo de ter destruído a paz na Europa, mas disse que a Aliança não vê necessidade de alterar o seu nível de alerta de armas nucleares, apesar das ameaças de Vladimir Putin.

(Agência Lusa)

17h17 - Alemanha quer reforço das sanções à Rússia

O ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner afirmou que as sanções contra o Presidente e o seu círculo têm de ser agravadas.

Em entrevista ao jornal Handelsblatt, Lindner admitiu ainda que o fim da energia nuclear no país poderá ter de ser adiado.

O ministro apelou ainda os cidadãos alemães a demitirem-se dos cargos que ocupem em companhias russas, recado que visou nomeadamente o ex-chanceler Gerhard Schroeder, membro do Conselho de Administração da russa Rosneff.

“Temos de agir de forma mais determinada contra os apoiantes de Putin”, afirmou Lindner. “Oligarcas que enviam as suas crianças para colégios privados ingleses, têm villas na Côte d’Azur e fazem compras na Kurfuerstendamm têm de ser identificados e esvaziados”.

17h07 - Festival de Cannes expulsa delegações oficiais russas

Em comunicado, a direção do Festival de Cinema de Cannes anunciou que as delegações oficiais russas serão banidas da edição de 2022 a não ser que a guerra na Ucrânia cesse, “de forma aceitável para o povo ucraniano”.

17h03 - Russos e bielorrussos excluídos dos Jogos Mundiais de 2022

A Associação Internacional dos Jogos Mundiais (IWGA) excluiu hoje os atletas e oficiais russos e bielorrussos na próxima edição da competição, em Birmingham, em julho, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, anunciou o organismo, em comunicado.

Na mesma nota, IGWA salientou que "tudo fará para ajudar os atletas ucranianos a participarem nos Jogos Mundiais", que se realizam entre 07 e 17 de julho naquela cidade britânica.

(Agência Lusa)

16h53 - Pelo menos 5 mortos no ataque à torre da TV em Kiev

Dois mísseis atingiram esta tarde a torre da televisãoda capital ucraniana, cortando o sinal de emissão a várias estações. O ataque, o mais recente da tarde, fez cinco mortos confirmados.

16h45 - Plataforma lusa We Help Ukraine agrega ajudas de todo o mundo

We Help Ukraine é o nome dado a uma iniciativa portuguesa para agregar numa só plataforma os esforços de ajuda à Ucrânia e aos ucranianos. A iniciativa já está a unir esforços do mundo inteiro incluindo do Canadá, dos Estados unidos e do Reino Unido.

Hugo Sousa é o rosto principal do projeto que congrega já dezenas de iniciativas independentes e complementares.

"Temos mais de 5.000 pedidos de ajuda e mais de 5.000 pessoas que querem ajudar", revelou.

Parte da ajuda já está a chegar aos destinatários, acrescentou.

16h40 - Marcelo elogia iniciativa portuguesa de ajuda aos ucranianos

16h30 - Avanço russo sobre Kiev parece ter parado [EUA]

Um responsável norte-americano ligado à área de Defesa afirmou à Reuters sob anonimato que o avanço das tropas russas sobre a capital da Ucrânia parece ter estacionado.

A fonte afirmou que algumas unidades parecem estar a reavaliar a situação e amelhor forma de ab«vançar e parecem estar a debater-se com dificuldades logísticas, incluindo falta de alimentos.

“Uma das razões que pode explicar que o avanço a norte de Kiev se deteve será que os próprios russos estão a reagrupar e a avaliar e a tentar ajustar-se aos desafios que têm enfrentado”, referiu.

16h25 - AIE pronta a acionar reservas se necessário

Os membros da Agência Internacional de Energia estão prontos a acionar as suas reservas petrolíferas em caso de necessidade, afirmou o ministro japonês Koichi Hagiuda aos repórteres.

Os ministros dos países que integram o grupo, baseado em Paris, concordaram em libertar 60 milhões de barris de crude para evitar a subida dos preços, em alta desde o início da invasão russa na Ucrânia.

A contribuição de cada país será definida nos próximos dias.

16h15 - Tribunal Europeu dos Direitos Humanos apela a proteção das áreas civis

O TEDH deixou esta terça feira um apelo à Rússia para se “abster de todo ataque militar contra civis e bens de caracter civil” na Ucrânia.

Trata-se de “locais de residência, de veículo de emergência” e especialmente de “escolas e de hospitais” em “território atacado ou cercado pela tropas russas” sublinhou em comunicado o Tribunal, depois da Ucrânia ter feito segunda-feira uma queixa urgente de crimes de guerra e contra a humanidade durante a ofensiva russa.

16h00 - Emirados e Rússia de acordo para preservar estabilidade do mercado de energia

O príncipe herdeiro de Abu Dabi e líder factual dos Emirados Árabes Unidos, o sheik Mohammed bem Zayed, falou ao telefone com o Presidente russo Vladimir Putin.

Ambos concordaram em “preservar” tanto quanto possível a “estabilidade” do mercado energético mundial” ameaçadas pela invasão russa da Ucrânia e uma vaga de sanções ocidentais contra Moscovo, que provocaram uma subida do preço do crude.

Os Emirados, tal como os seus vizinhos do Golfo, têm mostrado alguma reticência em condenar a invasão russa e abstiveram-se no voto de condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

15h50 - Stoltenberg acusa Putin de ter destruído a paz na Europa

O secretário-geral da NATO acusou hoje o presidente russo de ter destruído a paz na Europa.

Stoltenberg voltou a condenar a invasão russa e acusou a Bielorrusia de conivência no ataque à Ucrânia.

15h45 - Bolsa de NY em queda

A bolsa de Nova Iorque iniciou hoje a sessão em queda, com o índice Dow Jones a recuar 0,77%, com o mercado dependente dos desenvolvimentos geopolíticos na Ucrânia e das sanções contra a Rússia.

Às 14:55 (hora de Lisboa), o Dow Jones perdia 0,77% para 33.632,84 pontos e o índice Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, recuava 0,36% para 13.702,33 pontos.

O índice alargado S&P 500 registava uma quebra de 0,10% para 4.369,38 pontos.

Os investidores assistem à escalada militar perto da capital ucraniana, Kiev, no sexto dia de hostilidades, e aguardam as consequências das sanções económicas severas imposta pelos Estados Unidos, União Europeia e os seus parceiros a Moscovo.

15h40 - Eurodeputados portugueses reagem a condenação da Rússia

Durante a sessão do Parlamento Europeu sobre a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, os eurodeputados portugueses consideraram que a resolução de apoio à Ucrânia e condenação da mesma era inevitável.
Os eurodeputados portugueses sublinharam ainda a importância de dar à Ucrânia um sinal de "abertura" ao seu pedido de adesão à UE, designadamente concedendo-lhe estatuto de país candidato, mas lembraram que o processo é moroso e complexo.

15h30 - Torre de TV atingida em Kiev

As forças russas atacaram a torre de televisão na capital ucraniana o que poderá afetar o sinal da emissão, afirmou o ministro do Interior da Ucrânia, Anton Herashenko, nas redes sociais.

Estão a realizar-se esforços para repor o sinal.

15h20 - Tropas britânicas não vão combater russos na Ucrânia

A garantia foi dada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, que sublinhou que os recentes reforços militares se enquadram firmemmente no seio das operações NATO.

"Estas são meras medidas defensivas, que têm sido a essência da NATO em mais de 70 anos", afirmou Johnson durante uma visita à Estónia, onde novos contingentes britânicos foram estacionados.


15h15 - Nato tem de reforçar defesa nos países bálticos

A recomendação veio da primeira-minnistra da Estónia, Kaja Kallas, após uma reunião com o primeiro-ministro Boris Johnson e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

"Isto inclui, em terra, estabelecer uma força permanente e aumentada. No ar, estabelecer uma postura defensiva credível. E o reforço do plano de defesa da NATO é cada vez mais urgente", afirmou Kallas.

14h51 - ONU estima que 12 milhões de pessoas vão precisar de ajuda

A Organização das Nações Unidas estima que 12 milhões de pessoas precisarão de ajuda na Ucrânia, num comunicado, citado pela agência France-Presse.

Além destes 12 milhões de pessoas, a ONU apontou ainda que mais de quatro milhões de refugiados em fuga dos combates também necessitarão de apoio.

Em menos de uma semana, desde o início da invasão, mais de 660 mil pessoas fugiram da Ucrânia e refugiaram-se em países vizinhos, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

14h38 - Troca de prisioneiros em Sumy

Na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, houve uma troca de um oficial russo capturado por cinco combatentes das forças de defesa da Ucrânia, adiantou o governador Dmytro Zhyvytskyy nas redes sociais.

14h06 - Ucrânia pede ajuda à Alemanha para impor zona de exclusão aérea

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantou esta terça-feora que pediu ao chanceler alemão, Olaf Scholz, para ajudar a fechar os céus sobre a Ucrânia de forma a deter o bombardeamento de civis pela Rússia.

"Tive uma conversa por telefone com o chanceler Scholz. Falei sobre o bombardeamento russo de bairros residenciais em cidades ucranianas durante as negociações de paz. Enfatizei a necessidade de criar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia", disse Zelenskiy.

13h59 - Segunda ronda de negociações acontece na quarta-feira

A agência russa TASS avança que a segunda ronda de conversações entre russos e ucranianos acontece na quarta-feira, 2 de março.

13h51 - Enviados da RTP saíram de Kiev por falta de condições de segurança

Os enviados especiais da RTP saíram da capital ucraniana e encontram-se agora em Kalinivka, perto de Vinnytsia, à medida que a situação se deteriora. Se a saída de Kiev é neste momento facilitada pelas autoridades, quem tenta entrar na cidade é revistado de forma meticulosa por receio de incursão russa.
13h27 - Exército russo vai atingir infraestruturas estratégicas e pede saída de moradores

Moscovo indica que civis que vivam perto de infraestruturas dos serviços de inteligência em Kiev devem sair das suas casas.

"Vão realizar-se ataques com armas de alta precisão contra as infraestruturas tecnológicas do SBU (serviço de segurança) e o principal centro da Unidade de Operações Psicológicas em Kiev. Pedimos à população que vive nas proximidades para que deixe as suas casas", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

13h17 - Ameaças nucleares. Até onde pode ir Vladimir Putin?



12h42 - O reencontro de uma família em fuga

Junto à fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, em Hrebenne, o enviado especial da Antena 1, Luís Peixoto, acompanhou o momento do reencontro de uma família que fugiu desta guerra.

12h27 - UE vai analisar seriamente o pedido "legítimo" de adesão

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, disse esta terça-feira que as instituições e membros da União Europeia terão de analisar seriamente o pedido de adesão da Ucrânia à UE e responder ao pedido "legítimo" de Kiev.

Admitiu, no entanto, que não há unidade entre todos os estados-membros. "Vai ser difícil, sabemos que há opiniões diferentes na Europa", afirmou perante o Parlamento Europeu.

"O Conselho terá que analisar seriamente o pedido simbólico, político e legítimo que foi feito e tomar a decisão adequada de maneira determinada e lúcida", disse ainda Charles Michel.

11h55 - "Provem que estão connosco". Zelensky intervém na sessão extraordinária do Parlamento Europeu

O presidente ucraniano falou esta terça-feira, por videoconferência, na sessão plenária extraordinária do Parlamento Europeu dedicada à situação na Ucrânia. 

Zelensky exortou a União Europeia a provar que está do lado da Ucrânia na guerra com a Rússia, isto um dia depois de assinar um pedido oficial de adesão ao bloco europeu.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou esta terça-feira por videochamada na sessão do Parlamento Europeu onde foi aplaudido de pé pelos eurodeputados.
Depois de ter assinado, na segunda-feira, um pedido formal de adesão à União Europeia, Zelensky diz que agora é a UE que deve provar que está do lado da Ucrânia. “Estamos a lutar pelo nosso território e pela nossa liberdade. Estamos a lutar para nos tornarmos parte da União Europeia. A Ucrânia, entrando na UE, ficará mais forte. Sem vocês a Ucrânia ficará sozinha”, disse o presidente ucraniano.

“Agora, são vocês que têm de provar que estão connosco. Provem que são realmente europeus e a vida vencerá a morte, a luz vencerá as trevas. Glória à Ucrânia”, exortou Zelensky.

O presidente ucraniano disse ainda que o seu país está a pagar “um preço muito elevado” pela liberdade. “Estou feliz por este sentimento de união. Estou feliz porque estamos todos unidos e nós termos conseguido unir todas as pessoas da União Europeia. Mas eu não queria que fosse por este preço. Isto é uma tragédia para mim e para todos os ucranianos e para o nosso Estado. É um preço muito caro a pagar”, disse o presidente da Ucrânia.

“Nós estamos a lutar agora pelos nossos direitos, pela liberdade. Queremos ser unidos como vocês”, disse Zelensky. “Estamos a entregar as nossas melhores pessoas, os mais fortes”, afirmou. “Temos um desejo de ver nossos filhos vivos, acho justo. Estamos a lutar pela sobrevivência. Estamos a lutar para sermos membros iguais da Europa”, afirmou.

“Esta manhã foi péssima e trágica. Dois ataques de misseis cruzeiros atingiram Kharkiv. Dezenas de pessoas morreram”, afirmou Zelensky, acrescentando que “este é o preço da liberdade”.

11h41 - Kiev diz que Bielorrússia já se juntou à Rússia na guerra contra a Ucrânia

O Parlamento ucraniano adiantou na rede social Twitter, que “tropas bielorrussas entraram na região de Chernigov”, no norte na Ucrânia. Kiev avança que esta informação foi confirmada pelo porta-voz das Forças de Defesa do Território do Norte, Vitaliy Kyrylov.

A informação surge depois de a Bielorrússia ter anunciado que estava a mobilizar mais tropas para a sua fronteira com a Ucrânia, apesar de o presidente Alexander Lukashenko, aliado de Vladimir Putin, ter garantido há poucas horas que a tropas bielorrussas não se iriam juntar às forças russas na invasão à Ucrânia.
11h35 - Governo português anuncia novas medidas de apoio a refugiados ucranianos

Francisca Van Dunem, minstra da Administração Interna, explicou em conferência de imprensa como irá funcionar o procedimento simplificado para acolhimento de refugiados vindos da Ucrânia.

Entre outros aspetos, os refugiados não terão de comprovar a situação de perigo tendo em conta a situação atual no território. Estende-se a cidadãos ucranianos mas também a familiares que residam na Ucrânia com outras nacionalidades.

As novas medidas, em vigor durante pelo menos um ano, prevêem também o acolhimento de refugiados que cheguem a Portugal sem documentos.
Por sua vez, a ministra do Trabalho e Segurança Social, destacou a importância de uma completa integração no acessso a vários direitos e serviços, e também com possibilidade de trabalharem em Portugal.

Nesse sentido, estão já a ser identificadas oportunidades de emprego e o IEFP já tem uma task-force dedicada a identificar possibilidades de trabalho para cidadãos ucranianos que estejam interessados.

Foi já criada uma plataforma pelo IEFP para que as empresas possam sinalizar as oportuindades disponíveis.

Mariana Vieira da Silva, minstra da Presidência, salientou a importância de acesso imediato por parte dos refugiados a números de Segurança Social, NIF e número no Serviço Nacional de Saúde.

Ao nível de alojamento, já há lugar disponível para acolher pelo menos 603 pessoas e está a ser feito também um levantamento em relação às escolas e creches para crianças refugiadas.

11h08 - Bombardeamentos russos em Kharkiv são "crimes de guerra", aponta o Presidente ucraniano

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta terça-feira que os bombardeamentos russos em Kharkiv constituem um "crime de guerra". Enfatizou que a defesa da capital Kiev é nesta altura a "prioridade".

"O ataque contra Kharkiv é um crime de guerra. É terrorismo de estado. Os russos estão a avançar na capital, como em Kharkiv. Por isso, a defesa da capital é hoje a principal prioridade", afirmou Zelensky num vídeo publicado na rede social Telegram.

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, pediu esta manhã mais sanções internacionais contra a Rússia após um ataque que classifica como "bárbaro" contra a cidade de Kharkiv.

11h04 - Pelo menos dez mortos nos ataques com mísseis em Kharkiv, adianta responsável ucraniano

Pelo menos dez pessoas morreram e 35 ficaram feridas nesta terça-feira nos ataques russos das últimas horas ao centro de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.

A informação foi avançada por um assessor do Ministério do Interior, Anton Herashchenko, que refere ainda que há buscas a decorrer junto dos escombros, pelo que o número de vítimas e feridos poderá aumentar.

10h51 - Boicote generalizado contra o MNE russo durante intervenção

As delegações de vários países boicotaram a intervenção de Sergei Lavrov na terça-feira. O ministro russo dos Negócios Estrangeiros está a discursar por videoconferência esta terça-feira na Conferência sobre Desarmamento.

No momento em que o discurso começou a ser transmitido, vários diplomatas deixaram a sala em protesto contra a intervenção em curso na Ucrânia.

10h33 - Cresce o isolamento internacional. Efeito das sanções começa a sentir-se em Moscovo

Na capital russa, há grandes filas junto das caixas automáticas para levantamento de dinheiro. Evgueni Mouravitch, correspondente da RTP em Moscovo, conta que a situação económica é cada vez mais complicada.
A Rússia é um estado cada vez mais isolado. Nas ruas, o país começa a ser comparado à Coreia do Norte, conta o correspondente na Rússia.

Nas últimas horas, dois oligarcas russos expressaram-se de forma bastante cautelosa contra a intervenção na Ucrânia.

10h25 - Mais de 660 mil pessoas já fugiram da Ucrânia, diz a ONU

Mais de 660 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças, fugiram da Ucrânia para países vizinhos nos últimos seis dias desde a invasão russa. A informação é avançada esta terça-feira pela agência de refugiados da ONU.

De acordo com Shabia Mantoo, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), há relatos de pessoas à espera até 60 horas para conseguir entrar na Polónia. Na fronteira romena, as filas chegam aos 20 quilómetros.

10h13 - Extensa coluna de veículos militares russos a caminho de Kiev

Na última madrugada, imagens de satélite mostravam uma coluna de veículos militares russos com cerca de 60 quilómetros de extensão em direção a Kiev.

As imagens são da empresa norte-americana Maxar Technologies que adianta ainda que também foram vistos destacamentos adicionais de forças terrestres e unidades de helicópteros de ataque no sul da Bielorrússia, a menos de 32 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

10h00 - Rússia continuará ofensiva na Ucrânia "até que todos os objetivos" sejam alcançados

A Rússia reitera que vai continuar a sua ofensiva na Ucrânia até que os seus objetivos sejam alcançados, anunciou o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, na terça-feira.

O ministro acusa de novo o exército ucraniano de usar civis como "escudos humanos".

"As forças da Federação Russa vão continuar a operação militar especial até que as metas estabelecidas sejam alcançadas", afirmou Sergei Shoigu. 

9h30 - Presidente ucraniano dirige-se ao Parlamento Europeu esta terça-feira

Volodymyr Zelensky vai falar ao Parlamento Europeu na manhã desta terça-feira através de videoconferência. A declaração está marcada para as 12h30 locais (11h30 em Portugal Continental).

9h26 - TotalEnergies sanciona a Rússia

A gigante energética francesa TotalEnergies anunciou na terça-feira que “não vai mais levar mais capital para novos projetos na Rússia”. No entanto, a empresa não suspende os projetos em que está atualmente envolvida, adianta a agência France Presse.

9h24 - Londres sanciona o Sberbank

O Governo britânico colocou o maior banco russo, o gigante estatal Sberbank, na lista das entidades sujeitas a sanções económicas. 

9h13 - Mariupol sem eletricidade após ofensiva russa

A cidade portuária de Mariupol, no leste da Ucrânia, ficou sem eletricidade na terça-feira após nova ofensiva russa, adiantou Pavlo Kirilenko, governador da região de Donetsk.

No Facebook, o responsável adianta que as cidades de Mariupol e Volnovakha continuam sob controlo das forças ucranianas, apesar da "pressão do inimigo".

Acrescenta que a cidade de Volnovakha, com cerca de 20.000 habitantes, está em grande parte "destruída".

9h07 - YouTube anuncia o bloqueio dos canais RT e Sputnik em toda a Europa

Os canais de Youtube das duas televisões russas foram bloqueados em toda a Europa na sequência da guerra em curso na Ucrânia. A informação é avançada pela agência France-Presse.

8h51 - Ucrânia acusa Rússia de bombardear cidades para matar civis e causar pânico

Um assessor do presidente Volodymyr Zelenskiy acusa Moscovo de estar a bombardear deliberadamente várias cidades, incluindo áreas residenciais e infraestrutura civis, com o objetivo de espalhar o pânico entre os ucranianos.

"O véu caiu. A Rússia está ativamente a bombardear centros urbanos, a lançar mísseis diretos e ataques de artilharia em zonas residenciais e administrativas", afirma Mykhailo Podolyak.

"O objetivo da Rússia é claro - causar pânico em massa, baixas civis e danificar infraestrutura",acrescenta.

8h41 - Maersk suspende todo o transporte de contentores de e para a Rússia

O grupo de transporte marítimo Maersk vai interromper temporariamente todo o transporte de contentores de e para a Rússia, adiantou a empresa em comunicado esta terça-feira.

8h37 - Lukashenko garante que Bielorrússia não se vai juntar à Rússia na ofensiva contra a Ucrânia

O presidente bielorrusso disse esta terça-feira que Minsk não tem planos para se juntar à operação militar da Rússia na Ucrânia.

Citado pela agência Belta, Alexander Lukashenko negou ainda as alegações de que as tropas russas estariam a atacar a Ucrânia via território bielorrússo.

8h22 - Ucrânia pede mais sanções à Rússia após ataques em Kharkiv

O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, pediu esta terça-feira mais sanções internacionais contra a Rússia após um ataque "bárbaro" contra a cidade de Kharkiv.

"Ataques bárbaros com mísseis russos na praça central da Liberdade e nos bairros residenciais de Kharkiv. Putin é incapaz de derrubar a Ucrânia. Está a cometer mais crimes de guerra por fúria e a assassinar civis inocentes", refere numa mensagem no Twitter acompanhada por um vídeo.
 

8h08 - Taiwan envia ajuda humanitária

Taiwan enviou ajuda humanitária para a Ucrânia, incluindo 27 toneladas de "medicamentos e equipamentos e material médicos", anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da ilha.

A ajuda humanitária, recolhida de forma conjunta pelo parlamento e pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Saúde, partiu na segunda-feira à noite do aeroporto de Taoyuan, no noroeste de Taiwan.

7h58 - Mísseis russos atingiram zonas residenciais em Kharkiv, diz autarca

O chefe da região de Kharkiv, Oleg Synegubov, adiantou esta terça-feira que vários ataques com mísseis russos atingiram o centro da segunda maior cidade da Ucrânia, incluindo áreas residenciais e o prédio da administração municipal.

Synegubov adiantou ainda que a Rússia lançou mísseis GRAD e de cruzeiro.

Na segunda-feira, pelo menos 11 pessoas morreram nesta cidade após ataques russos.

7h55 - Mais de 70 soldados ucranianos morreram em Okhtyrka

Mais de 70 soldados ucranianos foram mortos depois de a artilharia russa ter atingido uma base militar em Okhtyrka, cidade entre Kharkiv e Kiev, informou o chefe da região.

Na rede social telegram, Dmytro Zhyvytskyy publicou fotografias de um edifício de quatro andares onde uma equipa de resgate procurava sobreviventes nos escombros.

Mais tarde, na rede social Facebook, adiantou que muitos soldados russos e alguns residentes locais também foram mortos durante os combates, sem fornecer números.

7h52 - Austrália envia mais de 40 milhões de euros em equipamento militar

A Austrália anunciou que vai fornecer à Ucrânia 50 milhões de dólares (44,6 milhões de euros) em mísseis, munições e outro material militar para ajudar no combate contra a Rússia.

"Estamos a falar de mísseis, estamos a falar de munições, estamos a falar de apoio na defesa da sua pátria e vamos fazer isso em parceria com a NATO. (...) Não vou entrar nos pormenores sobre isso porque não tenciono dar ao Governo russo um aviso sobre o que irá na sua direção, mas posso assegurar-lhes que vai na sua direção", declarou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. 

7h48 - Disney, Warner Bros., Netflix e redes sociais boicotam a Rússia

A Disney anunciou esta segunda-feira que não vai lançar novos filmes na Rússia devido à invasão da Ucrânia. "Dada a invasão não provocada da Ucrânia e a trágica crise humanitária faremos uma pausa no lançamento dos nossos filmes na Rússia", informou, em comunicado.

Imediatamente após o anúncio da Disney, a Warner Bros. disse que vai cancelar a estreia russa de "The Batman", marcada para sexta-feira.

Já a Netflix confirmou na segunda-feira que não vai cumprir a nova lei audiovisual da Rússia, que exigia à plataforma incluir cerca de 20 canais públicos para operar no país.

Antes disso, a empresa tecnológica Meta confirmou que irá restringir o acesso nas redes sociais - que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp - ao canal RT e à agência Sputnik, meios de comunicação social controlados pelo Governo russo, a pedido da União Europeia.

O Twitter, outra rede social norte-americana, também anunciou na segunda-feira que irá acrescentar um aviso às ligações de partilha de mensagens e notícias dos meios de comunicação social controlados pelo Kremlin e também tentar reduzir a circulação na plataforma.  

7h46 -  Zelensky diz ter recebido "alguns sinais" nas negociações com Rússia

"A Rússia expressou as suas exigências e nós as nossas exigências para acabar com a guerra. Recebemos alguns sinais. Quando a delegação retornar a Kiev, analisaremos o que ouvimos e depois decidiremos como passar para a segunda ronda", afirmou Volodymyr Zelensky.

O chefe de Estado ucraniano sublinhou que, apesar do apelo de Kiev para um cessar-fogo imediato, as hostilidades na Ucrânia não cessaram, enquanto os negociadores se encontravam na fronteira ucraniana-bielorrussa.

"Acho que a Rússia quer pressionar com esse método pouco astuto, mas não vale a pena perder tempo, essa tática não funciona connosco", avisou.

As delegações ucraniana e russa terminaram na segunda-feira as primeiras conversações, realizadas na Bielorrússia, e admitiram um novo encontro "em breve".

"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que requerem determinadas decisões" antes de uma segunda ronda de conversações, disse um dos negociadores ucranianos Mikhail Podoliak, citado pela agência de notícias France-Presse.

Do lado russo, Vladimir Medinsky disse que o novo encontro terá lugar "em breve" na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia.

As duas partes chegaram a acordo para este encontro na Bielorrússia por mediação do Presidente deste país vizinho e aliado de Moscovo, Alexander Lukashenko.
Ponto da situação

- Primeira operação de repatriamento de portugueses aterrou em Lisboa
O primeiro voo da operação de repatriamento de portugueses, luso-ucranianos e familiares aterrou no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Segundo o ministro português dos Negócios Estrangeiros, devido ao encerramento do espaço aéreo na Ucrânia, “a primeira parte da viagem teve de ser feita por terra”.

“Os dois grupos [de portugueses] atravessaram a fronteira da Ucrânia com a Moldova e depois dirigiram-se à Roménia, onde convergiram. A partir da Roménia, de Bucareste, foi possível organizar uma ligação aérea, e é esse voo que agora termina”, adiantou Augusto Santos Silva aos jornalistas.

“Neste voo vêm 38 pessoas”, sendo que “alguns precisarão de apoio”, alertou Santos Silva. Ainda estão 40 pessoas a tentar regressar a Portugal. Os dois estudantes portugueses que estavam há três dias a tentar entrar na Polónia já conseguiram "passar a parte ucraniana da fronteira".


- Presidente da Ucrânia acusa a Rússia de crimes de guerra
O presidente da Ucrânia acusa a Rússia de cometer crimes de guerra e de ter bombardeado cidades ucranianas, enquanto decorreu a primeira ronda de negociações de paz, esta segunda-feira.

Em declarações que fez durante a noite, Volodymir Zelensky disse não ter dúvidas de que se tratou de uma forma de pressão, por parte de Moscovo.

- Pelo menos 11 mortos em bombardeamentos em Kharkiv, diz o governador da cidade
Pelo menos onze pessoas morreram em bombardeamentos russos a áreas residenciais de Kharkiv esta segunda-feira. O governador regional Oleg Sinegoubov refere, no entanto, que o número de vítimas deverá ser bastante superior.

- Nova ronda de negociações acontecerá “em breve”
"As partes estabeleceram uma série de prioridades e questões que requerem determinadas decisões" antes de uma segunda ronda de conversações, disse Mikhailo Podoliak, um dos negociadores ucranianos, citado pela agência AFP. O seu homólogo russo, Vladimir Medinsky, disse que o novo encontro terá lugar "em breve" na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia.

- Putin diz que neutralidade ucraniana e o reconhecimento da Crimeia são fundamentais para qualquer acordo
Em conversa com o presidente francês, Emmanuel Macron, o presidente russo disse que um acordo com a Ucrânia só seria possível se Kiev fosse neutra, “desnazificada” e “desmilitarizada” e se o controlo russo sobre a Crimeia anexada fosse formalmente reconhecido. "A Rússia está aberta ao diálogo com representantes da Ucrânia e espera que as (conversas) levem aos resultados desejados", afirmou Putin a Macron.

- Presidente da Ucrânia assina pedido formal de adesão à União Europeia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje o pedido formal de adesão do país à União Europeia. O Parlamento da Ucrânia fala num “momento histórico”. Ursula Von der Leyen defende a entrada da Ucrânia na União Europeia. Em entrevista à Euronews, a presidente da Comissão Europeia diz que, depois de anos de cooperação, é altura de a Ucrânia fazer parte da UE.

- TPI investiga alegados crimes de guerra e contra a humanidade da Rússia

O Tribunal Penal Internacional vai abrir uma investigação sobre alegados crimes de guerra por parte da Rússia em território ucraniano. O período a ser investigado remonta à ocupação russa da Crimeia em 2014.

O presidente ucraniano confirmou ter dado início a um processo, no Tribunal Penal Internacional, em Haia, rejeitando a justificação de Moscovo para invadir a Ucrânia, há cinco dias, de forma a prevenir um genocídio na região de Donbass.

Com este processo, a Ucrânia pede ao TPI que ordene à Rússia o fim imediato das operações militares na Ucrânia.


- Estrangeiros que quiserem lutar pela Ucrânia não precisam de visto
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou um decreto temporário que dispensa de visto todos os estrangeiros que estejam dispostos a juntar-se a Legião de Defesa Internacional da Ucrânia e a lutar contra as forças russas.

O Ministro da Defesa ucraniano apelou diretamente aos soldados russos que lutam na Ucrânia para deporem as armas, garantindo-lhes amnistia total e compensação monetária.

Por razões de segurança, os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos em território norte-americano. Têm de sair dos Estados Unidos até à próxima segunda-feira.


A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.