Lisboa, 09 dez (Lusa) -- Os direitos humanos são celebrados a nível mundial a cada dia 10 de dezembro e, neste ano, as Nações Unidas aproveitaram para recordar as principais conquistas das últimas duas décadas.
O lema "20 anos a trabalhar pelos seus direitos" foi adotado para celebrar este ano o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que terá o seu momento alto na terça-feira, com a atribuição de prémios a cinco ativistas e uma instituição, em Nova Iorque.
O Prémio de Direitos Humanos 2013 foi atribuído aos ativistas Biram Dah Abeid, da Mauritânia, Hiljmnijeta Apuk, do Kosovo, Liisa Kauppinen, da Finlândia, Khadija Ryadi, de Marrocos, e à jovem paquistanesa Malala Yousafzai, bem como ao Supremo Tribunal de Justiça do México.
A cerimónia de atribuição dos galardões vai realizar-se na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, às 15:00 locais (20:00 em Lisboa).
Neste ano, as Nações Unidas quiseram prestar homenagem ao Alto Comissariado para os Direitos Humanos, criado em 1993, no mesmo ano em que foram adotados a Declaração e o Programa de Ação de Viena, dois documentos fundamentais.
"Intensifiquemos os nossos esforços para cumprir a nossa responsabilidade coletiva de promover e proteger os direitos e a dignidade de todos os povos do mundo", disse o secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, a propósito da celebração.
Para assinalar a data, as Nações Unidas elegeram 20 conquistas de direitos humanos das últimas duas décadas, entre as quais a universalidade e a indivisibilidade dos direitos civis e políticos e dos direitos económicos, sociais e culturais; a integração dos direitos humanos nos assuntos de paz, segurança e desenvolvimento; o reconhecimento dos direitos das mulheres como direitos humanos fundamentais; e a inclusão dos direitos das minorias na agenda internacional.