O presidente de uma cooperativa agrícola guineense formada essencialmente por jovens formados em Cuba defendeu hoje em declarações à Lusa que a Guiné-Bissau devia decretar luto nacional pela morte de Fidel Castro.
"A Guiné-Bissau devia decretar luto nacional por toda a ajuda de Cuba na luta pela independência da e mais tarde na formação e desenvolvimento do país", referiu Leandro Júnior.
O próprio Leandro Júnior passou 11 anos e sete meses em Cuba e faz parte de uma geração de guineenses que beneficiou do apoio cubano na área do ensino.
Como auxílio de Fidel Castro formaram-se quadros sobretudo nas áreas da agricultura e saúde, realçou o deputado Hélder Barros, antigo diretor-geral do Comércio da Guiné-Bissau e militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cano Verde (PAIGC).
"Cuba foi para a Guiné-Bissau como um pai para um filho", referiu.
Sobre Fidel Castro, "pode-se concordar com ele ou não, mas é um marco na história da humanidade", concluiu.