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Guiné-Bissau é o país lusófono com pior taxa de mortalidade materna - OMS

por Lusa

A Guiné-Bissau é o país lusófono com pior taxa de mortalidade materna e é o 18.º pior classificado nas estatísticas globais da Organização Mundial de Saúde divulgadas hoje sobre os 194 países-membros.

A OMS estima que 549 mães morram por cada 100 mil nascimentos na Guiné-Bissau.

De acordo com as mesmas estatísticas, mais de metade dos partos no país não é acompanhado por ninguém capacitado para dar assistência.

A Guiné-Bissau está entre os 15 piores no que respeita à taxa de mortalidade de crianças até aos cinco anos: 92 mortes por cada 1.000 nascimentos - nos Estados lusófonos é um valor só superado por Angola, com 157.

De acordo com os números revelados pela OMS, pouco mais de um terço das mulheres tem acesso a métodos contracetivos modernos.

O Estado guineense é também um dos piores do mundo no respeita à mortalidade provocada por água imprópria para consumo, falta de saneamento ou higiene: é o 13.º pior a nível mundial com uma taxa de 49 mortes por cada 100 mil pessoas.

Um total de 79% da população já tem acesso a água de fontes melhoradas, mas só 21% tem acesso a saneamento - o 18.º pior resultado nas estatísticas da OMS.

A Guiné-Bissau tem algumas razões para sorrir no combate à malária.

Entre 47 países africanos, a Guiné-Bissau está na 11.ª posição (entre os lusófonos, Cabo Verde é segundo e São Tomé e Príncipe décimo) quanto à incidência de malária, com uma taxa de 112 por cada 1.000 pessoas em risco.

A esperança média de vida à nascença dos guineenses acompanhou o ritmo global e subiu: é agora de 59 anos, mais 11 anos que a estimativa das Nações Unidas em 2009, que apontava para 48 anos - ainda assim, é o 15.º pior resultado a nível mundial.

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