França com nível "elevado" de ameaça terrorista após atentado de Berlim
Na sequência do atentado no mercado de Natal na Alemanha, o Presidente francês responde com um plano de vigilância e mobilização "particularmente elevado". François Hollande disse estar "solidário" com Angela Merkel e o povo alemão após o ataque que fez pelos menos 12 mortos e 48 feridos.
Cinco meses depois do mortífero ataque de Nice - com contornos muito semelhantes aos do atentado desta segunda-feira num mercado de Natal de Breitscheidplatz, em Berlim - a França enceta agora num novo reforço dos padrões de segurança e vigilância.
O Presidente francês falou esta terça-feira aos jornalistas num plano "de mobilização e vigilância particularmente elevada" face às notícias que chegam do país vizinho e assumiu que a França enfrenta "um nível elevado de ameaça" terrorista.
Na declaração desta manhã à imprensa, François Hollande voltou a mostrar-se "solidário" com o povo alemão, à imagem do que já tinha feito logo na segunda-feira, através do Twitter.
"Exprimo a minha solidariedade e compaixão à chanceler Merkel, ao povo alemão e às famílias das vítimas de Berlim", escreveu o chefe de Estado na rede social.
As declarações de François Hollande coincidem com a intenção demonstrada ontem pelo ministro francês do Interior de reforçar a segurança nos mercados de Natal em território francês.
"Todas as forças de segurança vão manter o nível máximo de vigilância. A segurança nos mercados de Natal vai ser reforçada com efeito imediato", referia ontem um comunicado do Ministério de Bruno Le Roux.
Este atentado de Berlim acontece praticamente uma semana depois da aprovação, pelos deputados franceses, do prolongamento do estado de emergência pela quinta vez consecutiva desde os atentados de Paris, a 13 de novembro de 2015.
As forças de segurança francesas contam desta forma com um novo reforço de poderes para fazer face ao terrorismo. A nova extensão do prazo estende-se até 15 de julho, de forma a cobrir o período das eleições presidenciais de 2017.
O Presidente francês falou esta terça-feira aos jornalistas num plano "de mobilização e vigilância particularmente elevada" face às notícias que chegam do país vizinho e assumiu que a França enfrenta "um nível elevado de ameaça" terrorista.
Na declaração desta manhã à imprensa, François Hollande voltou a mostrar-se "solidário" com o povo alemão, à imagem do que já tinha feito logo na segunda-feira, através do Twitter.
"Exprimo a minha solidariedade e compaixão à chanceler Merkel, ao povo alemão e às famílias das vítimas de Berlim", escreveu o chefe de Estado na rede social.
J'exprime ma solidarité et ma compassion à la Chancelière Merkel, au peuple allemand et aux familles des victimes de Berlin.
— François Hollande (@fhollande) 19 de dezembro de 2016
As declarações de François Hollande coincidem com a intenção demonstrada ontem pelo ministro francês do Interior de reforçar a segurança nos mercados de Natal em território francês.
"Todas as forças de segurança vão manter o nível máximo de vigilância. A segurança nos mercados de Natal vai ser reforçada com efeito imediato", referia ontem um comunicado do Ministério de Bruno Le Roux.
Este atentado de Berlim acontece praticamente uma semana depois da aprovação, pelos deputados franceses, do prolongamento do estado de emergência pela quinta vez consecutiva desde os atentados de Paris, a 13 de novembro de 2015.
As forças de segurança francesas contam desta forma com um novo reforço de poderes para fazer face ao terrorismo. A nova extensão do prazo estende-se até 15 de julho, de forma a cobrir o período das eleições presidenciais de 2017.