São nomes grandes da esquerda - para já da Alemanha, da Grécia, da Itália e da França: os quatro apela a uma "cimeira internacional para um Plano B na Europa". Hoje vão estar na festa do "Humanité" a angariar apoios.
O objectivo da iniciativa é o de fazer prevalecer um "Plano A", em que o euro seja uma moeda colocada ao serviço do progresso social e do crescimento económico. A cimeira proposta deverá ter lugar em Novembro e baseia-se, em larga medida, na constatação de ter fracassado o diálogo entre a Grécia e o Eurogrupo. Este, considera-se na declaração, pôs Tsipras "de joelhos" através de uma espécie de "golpe de Estado".
Para já, e com efeito "dissuasor", deverá avançar-se com um "Plano B" contra as "as arbitrariedades europeias, partindo do princípio de que "a Europa deve estar ao serviço dos interesses de europeus e europeias, e [que] as moedas são instrumentos para promover o bem comum, não instrumentos de tortura ou armas para a abolição da democracia".
Em concreto, e para já, os primeiros subscritores desta iniciativa anunciam várias ideias: "introdução de um sistema de pagamentos paralelo, moedas paralelas, transacções digitalizadas em euros, saída da zona euro, bem como a transformação do euro numa moeda comunitária (democrática)".