As autoridades da Nova Zelândia emitiram um alerta de tsunami após um sismo de 7,8 ter abalado a região. A Organização Nacional de Proteção Civil da Nova Zelândia, que gere as situações de emergência, lançou um aviso para toda a costa este, que inclui as cidades de Christchurch, Wellington e as ilhas Chatham. A polícia já confirmou a existência de duas vítimas mortais.
“As avaliações mais recentes indicam a formação de ondas entre os três e os cinco metros na zona costeira perto do epicentro. O resto da costa este pode esperar ondas entre um e três metros”, afirmou a Proteção Civil que está a pedir à população das zonas costeiras afetadas para que procure zonas altas.
A terra tremeu quando eram 11h02 em Lisboa (00h02 de segunda-feira na Nova Zelândia) e foi sentido a 90 quilómetros de Christchurch, a maior cidade do sul e foi sentido em todo o país, causando estragos generalizados. Nas últimas horas foram sentidas várias réplicas.
O sismo de magnitude 7.8 na escala de Richter, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos, ocorreu a cerca de 90 quilómetros da cidade de Christchurch a 23 quilómetros de profundidade. No entanto, o número inicial apontava para 7,4. Já o site GeoNet da Nova Zelândia aponta para uma magnitude de 7,5.
As primeiras ondas já chegaram mas é demasiado para dizermos qual terá sido o impacto. A nossa preocupação é o que vem a seguir. As próximas ondas podem ser maiores que as primeiras”, afirmou Sarah Stuart-Black, do Ministério da Defesa Civil, a agência Reuters.
As sirenes foram ativadas em todas as cidades costeiras da ilha mais a sul do arquipélago da Noza Zelândia e também nalgumas na ilha a norte, e os polícias e trabalhadores dos serviços de emergência fizeram buscas porta a porta para fazer as pessoas saírem das zonas em perigo.
A 21 de fevereiro de 2011, o sismo de 6,3 abalou que a cidade de Christchurch provocou 185 mortos e cerca de 6.000 casas ficaram destruídas. A catedral da cidade também não resistiu.
A Nova Zelândia fica situada no "Círculo de Fogo do Pacífico" um arco de falhas sísmicas no Oceano Pacífico, onde são comuns os tremores de terra. O país já foi atingido, este ano, por dois tremores de terra: o primeiro em fevereiro, na região de Auckland, o outro há cerca de dois meses, a 1 de setembro.
Dois mortos na cidade de Kaikoura
As autoridades da Nova Zelândia anunciaram as primeiras vítimas mortais resultante do tremor de terra que abalou a Ilha do Sul esta madrugada, temendo-se mais mortes na cidade costeira de Kaikoura. Uma zona turística a cerca de 91 quilómetros de Christchurch.
O ministro da Defesa Civil, Gerry Brownlee, disse que havia relatos de mais mortes na cidade costeira de Kaikoura, mas ainda sem mais detalhes.
"Ainda estamos com muito medo do tsunami"
A portuguesa Sara Maria foi uma das habitantes na Nova Zelândia que decidiu ir hoje para terrenos mais altos depois do tremor de terra, relatando à Lusa a experiência de fugir de casa a meio da noite em busca de segurança.
"Agora já estamos todos a acalmar, mas ainda estamos com muito medo do tsunami" que as autoridades ainda consideram que pode acontecer, disse à Lusa Sara Maria, que está em viagem de Wellington para Auckland, grávida e com dois filhos pequenos no carro.
"Acordei a meio da noite com a casa a tremer, agarrei nos miúdos e refugiámo-nos debaixo de uma mesa, mas o 'shake shake', como lhe chamam aqui, pareceu interminável e por isso decidi sair da casa, até porque os miúdos estavam muito assustados", relatou por telefone à Lusa.
"Já tinha sentido alguns tremores de terra, mas nada como este, e uma amiga local já me confirmou que este foi o mais intenso sentido em Wellington nos últimos 30 anos", acrescentou a portuguesa, que vive na Nova Zelândia há cerca de um ano e meio.
Nas quatro horas de viagem que leva, mais ou menos metade do caminho entre Wellington e Auckland, uma cidade mais a norte, Sara Maria diz não ter encontrado sinais do tremor de terra: "Não vi árvores caídas no meio da estrada, nem nada que fizesse lembrar o tremor de terra, mas em Wellington, mesmo ao pé do mar, onde vivo, já me contaram alguns estragos", diz.
Na sua casa, "mesmo perto do mar", a estrutura aguentou-se mas o cenário é o tradicional em tremores de terra: "As portas dos armários abriram-se e caiu tudo, pratos, talheres, as molduras das paredes", o suficiente para decidir agarrar nos dois filhos com menos de 10 anos e fazer-se à estrada em buscar de terreno mais elevado e da segurança de amigos, dada a ausência, em viagem, do marido.
A terra tremeu quando eram 11h02 em Lisboa (00h02 de segunda-feira na Nova Zelândia) e foi sentido a 90 quilómetros de Christchurch, a maior cidade do sul e foi sentido em todo o país, causando estragos generalizados. Nas últimas horas foram sentidas várias réplicas.
O sismo de magnitude 7.8 na escala de Richter, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos, ocorreu a cerca de 90 quilómetros da cidade de Christchurch a 23 quilómetros de profundidade. No entanto, o número inicial apontava para 7,4. Já o site GeoNet da Nova Zelândia aponta para uma magnitude de 7,5.
As primeiras ondas já chegaram mas é demasiado para dizermos qual terá sido o impacto. A nossa preocupação é o que vem a seguir. As próximas ondas podem ser maiores que as primeiras”, afirmou Sarah Stuart-Black, do Ministério da Defesa Civil, a agência Reuters.
As sirenes foram ativadas em todas as cidades costeiras da ilha mais a sul do arquipélago da Noza Zelândia e também nalgumas na ilha a norte, e os polícias e trabalhadores dos serviços de emergência fizeram buscas porta a porta para fazer as pessoas saírem das zonas em perigo.
Há autoestradas cortadas, regiões sem eletricidade e as linhas telefónicas estão sobrelotadas. Os aeroportos de Wellington e Aukland estão a funcionar.Tsunami threat has been downgraded. People in green and white areas on the map can return home. Land threat remains for blue areas. #eqnz pic.twitter.com/xUcnJPQBe9
— MCDEM (@NZcivildefence) 13 November 2016
A 21 de fevereiro de 2011, o sismo de 6,3 abalou que a cidade de Christchurch provocou 185 mortos e cerca de 6.000 casas ficaram destruídas. A catedral da cidade também não resistiu.
A Nova Zelândia fica situada no "Círculo de Fogo do Pacífico" um arco de falhas sísmicas no Oceano Pacífico, onde são comuns os tremores de terra. O país já foi atingido, este ano, por dois tremores de terra: o primeiro em fevereiro, na região de Auckland, o outro há cerca de dois meses, a 1 de setembro.
Dois mortos na cidade de Kaikoura
As autoridades da Nova Zelândia anunciaram as primeiras vítimas mortais resultante do tremor de terra que abalou a Ilha do Sul esta madrugada, temendo-se mais mortes na cidade costeira de Kaikoura. Uma zona turística a cerca de 91 quilómetros de Christchurch.
A polícia anunciou que estava a tentar chegar a uma propriedade isolada, a 150 quilómetros a norte de Christchurch, "onde se acredita que haja uma fatalidade", de acordo com o relato da imprensa local.New Zealand Prime Minister John Key says two people killed in earthquake https://t.co/uxhQiaycgm
— BBC Breaking News (@BBCBreaking) 13 November 2016
O ministro da Defesa Civil, Gerry Brownlee, disse que havia relatos de mais mortes na cidade costeira de Kaikoura, mas ainda sem mais detalhes.
"Ainda estamos com muito medo do tsunami"
A portuguesa Sara Maria foi uma das habitantes na Nova Zelândia que decidiu ir hoje para terrenos mais altos depois do tremor de terra, relatando à Lusa a experiência de fugir de casa a meio da noite em busca de segurança.
"Agora já estamos todos a acalmar, mas ainda estamos com muito medo do tsunami" que as autoridades ainda consideram que pode acontecer, disse à Lusa Sara Maria, que está em viagem de Wellington para Auckland, grávida e com dois filhos pequenos no carro.
"Acordei a meio da noite com a casa a tremer, agarrei nos miúdos e refugiámo-nos debaixo de uma mesa, mas o 'shake shake', como lhe chamam aqui, pareceu interminável e por isso decidi sair da casa, até porque os miúdos estavam muito assustados", relatou por telefone à Lusa.
"Já tinha sentido alguns tremores de terra, mas nada como este, e uma amiga local já me confirmou que este foi o mais intenso sentido em Wellington nos últimos 30 anos", acrescentou a portuguesa, que vive na Nova Zelândia há cerca de um ano e meio.
Nas quatro horas de viagem que leva, mais ou menos metade do caminho entre Wellington e Auckland, uma cidade mais a norte, Sara Maria diz não ter encontrado sinais do tremor de terra: "Não vi árvores caídas no meio da estrada, nem nada que fizesse lembrar o tremor de terra, mas em Wellington, mesmo ao pé do mar, onde vivo, já me contaram alguns estragos", diz.
Na sua casa, "mesmo perto do mar", a estrutura aguentou-se mas o cenário é o tradicional em tremores de terra: "As portas dos armários abriram-se e caiu tudo, pratos, talheres, as molduras das paredes", o suficiente para decidir agarrar nos dois filhos com menos de 10 anos e fazer-se à estrada em buscar de terreno mais elevado e da segurança de amigos, dada a ausência, em viagem, do marido.