Nações Unidas, Nova Iorque, 27 Dez (Lusa) - O Conselho de Segurança da ONU "condenou nos termos mais fortes" hoje o assassínio no Paquistão da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, numa declaração aprovada por unanimidade.
"O Conselho de Segurança condena nos termos mais fortes o atentado suicida terrorista (...) que causou a morte de Benazir Bhutto e de muitas outras pessoas", afirma esta declaração.
O Conselho de Segurança "saúda a memória" de Bhutto e "apela a todos os paquistaneses para darem provas de contenção e manterem a estabilidade no país", prossegue a declaração, não vinculativa, que foi lida na sessão pelo presidente do Conselho em Dezembro, o embaixador de Itália Marcello Spatafora.
A situação no Paquistão depois do assassínio de Bhutto foi abordada no telefonema que o presidente norte-americano, George W. Bush, fez hoje para o seu homólogo paquistanês, Pervez Musharraf, indicou a Casa Branca.
Bush telefonou a Musharraf às 12:15 locais (18:15 em Lisboa) do seu rancho texano em Crawford, para onde se retirou para passar as festas de fim de ano, precisou um porta-voz da Casa Branca, Scot Stanzel.
Stanzel não deu qualquer pormenor sobre o conteúdo da conversação e contentou-se em dizer que tinha sido "breve".
Também a secretária de Estado, Condoleezza Rice, telefonou hoje ao "sucessor" de Benazir Bhutto à frente do Partido do Povo paquistanês (PPP), Amin Fahim, para reiterar o apoio de Washington à realização de eleições no Paquistão, indicou um porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey.
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