Caças russos interceptam aviões americanos sobre o Mar Negro
O incidente entre caças russos e aviões espiões norte-americanos junto da fronteira russa foi noticiado na tarde desta quarta-feira pelas agências internacionais. Também de acordo com o site da Russia Today, próxima do Kremlin, aviões americanos terão feito duas tentativas de aproximação na fronteira do Mar Negro com os identificadores desligados. O incidente foi entretanto confirmado pelo Ministério russo da Defesa.
De acordo com o comunicado do ministério, uma formação de Sukhoi Su-27 foi enviada ao encontro de vários aviões americanos P-8 Poseidon que, “em duas ocasiões, tentaram aproximar-se da fronteira russa no Mar Negro sem os identificadores ligados”.
O identificador (transponder em inglês) é um dispositivo electrónico que permite identificar um aparelho através do seu sinal, que assim pode ser seguido através de radar.“A 7 de setembro, os aviões norte-americanos de vigilância P-8 Poseidon “tentaram em duas ocasiões aproximar-se da fronteira russa [no Mar Negro]… com os identificadores desligados”, explicou o porta-voz da Defesa, o major-general Igor Konashenkov.
“Depois de os aviões de combate russos se aproximarem dos aviões espiões para confirmação visual e para determinar os números (de registo) nas suas asas, os aviões americanos mudaram abruptamente de curso e foram embora”, acrescentou.
De acordo com aquele oficial, os SU-27 que interceptaram os aviões americanos agiram “estritamente de acordo com as regras internacionais”.
O P-8 Poseidon é um avião de patrulha marítima de longo alcance usado na luta contra submarinos e navios e ainda dotada de capacidade no âmbito das informações eletrónicas.Trata-se de uma resposta aos americanos, que já tinham acusado os pilotos russos de levar a cabo uma manobra de intercepção “perigosa e nada profissional”. Acusam o piloto do Sukhoi de ter colocado o SU-27 a três metros do seu avião e de manter essa posição durante 19 minutos.
“Os aviões e navios da Marinha dos Estados Unidos interagem frequentemente com unidades russas nesta região e a maioria desses encontros são seguros e conduzidos de forma profissional”, apontou um responsável americano, para lamentar “estas manobras perigosas [que] causam profunda inquietação”.
São manobras que criam tensão “inutilmente” e são potenciadoras de um acidente, acrescentou. Quanto ao voo dos P-8 Poseidon, em declaração registada pela Reuters, os oficiais americanos falam de “uma patrulha normal” sobre o mar Negro, explicando que os pilotos “estão lá em cima durante 12 horas, pelo que há várias interacções”.
O identificador (transponder em inglês) é um dispositivo electrónico que permite identificar um aparelho através do seu sinal, que assim pode ser seguido através de radar.“A 7 de setembro, os aviões norte-americanos de vigilância P-8 Poseidon “tentaram em duas ocasiões aproximar-se da fronteira russa [no Mar Negro]… com os identificadores desligados”, explicou o porta-voz da Defesa, o major-general Igor Konashenkov.
“Depois de os aviões de combate russos se aproximarem dos aviões espiões para confirmação visual e para determinar os números (de registo) nas suas asas, os aviões americanos mudaram abruptamente de curso e foram embora”, acrescentou.
De acordo com aquele oficial, os SU-27 que interceptaram os aviões americanos agiram “estritamente de acordo com as regras internacionais”.
O P-8 Poseidon é um avião de patrulha marítima de longo alcance usado na luta contra submarinos e navios e ainda dotada de capacidade no âmbito das informações eletrónicas.Trata-se de uma resposta aos americanos, que já tinham acusado os pilotos russos de levar a cabo uma manobra de intercepção “perigosa e nada profissional”. Acusam o piloto do Sukhoi de ter colocado o SU-27 a três metros do seu avião e de manter essa posição durante 19 minutos.
“Os aviões e navios da Marinha dos Estados Unidos interagem frequentemente com unidades russas nesta região e a maioria desses encontros são seguros e conduzidos de forma profissional”, apontou um responsável americano, para lamentar “estas manobras perigosas [que] causam profunda inquietação”.
São manobras que criam tensão “inutilmente” e são potenciadoras de um acidente, acrescentou. Quanto ao voo dos P-8 Poseidon, em declaração registada pela Reuters, os oficiais americanos falam de “uma patrulha normal” sobre o mar Negro, explicando que os pilotos “estão lá em cima durante 12 horas, pelo que há várias interacções”.