O empresário, candidato a vice-presidente do Sporting na lista encabeçada por Pedro Baltazar nas penúltimas eleições do clube, diz que não há ninguém com vontade de pôr dinheiro no clube nem um árabe, como revelou em entrevista ao jornalista Nuno Matos da Antena 1.
A solução para o clube não é fácil reconhece o presidente do conselho de administração da WYNN pharma, S. A. ao afirmar que “a banca só fala com alguém com dinheiro capaz de dar avais. A banca só abre o chapéu-de-chuva quando está sol, a alguém que mete dinheiro lado a lado com os bancos, alguém que dê garantias”, afinal é o que a banca exige a Bruno de Carvalho.
Daí o empresário antever o futuro próximo e dizer que Bruno de Carvalho não vai aguentar por muito tempo a presidência do Sporting: “Não acredito que aguente. Acho que o coração falou mais alto que a razão. O senhor presidente foi atrás da emoção se calhar por ser um rapaz novo com pouca experiência de gestão. Às vezes acontece”.
Nas últimas eleições afastou-se da corrida eleitoral e mostrou-se preocupado com o clube e com a capacidade de liderança dos candidatos. Sobre a necessidade de surgirem investidores capazes de salvar o clube afirma: “Ninguém tem investidores, nem o Bruno nem ninguém. O Godinho andou à procura de investidores e foi o que se viu. Eu reuni oito vezes com a banca…”
No horizonte estão os salários em atraso e a ameaça de rescisões de contrato dos futebolistas profissionais do clube. Paulo Paiva dos Santos analisa a situação desta forma: “Isso é um mal que vem por bem, sabe porquê? Se foram voluntariamente não é preciso indemnizá-los e não há dinheiro para isso. O Sporting vai ter de bater no fundo. Vai ter de reduzir o custo do plantel”.
Por todas as considerações que fez o empresário acabou por justificar o porquê de não ter avançado na corrida eleitoral: “Se fosse bom tido ido eu para lá. Quando olhei e fiz a análise vi que não valia a pena. Nem que a gente ganhe os jogos todos isto não tem solução. É preciso dinheiro para pagar aquilo tudo. São 4 milhões por mês”