Mário Wilson completava 87 anos no próximo dia 17 de outubro. O "velho capitão", como carinhosamente era conhecido, morreu esta segunda-feira e de pronto foi recordado como homem de uma dimensão humana ímpar por todos os agentes do desporto.
Mário Campos, médio da Académica nos anos 60 do século passado, lembrou o que o treinador trouxe de novo ao futebol.
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, destacou a dimensão humana de Mário Wilson que caracteriza como um exemplo e uma figura ímpar do Benfica e do futebol português.
Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, clube pelo qual Mário Wilson foi campeão nacional como futebolista, definiu o "velho capitão" como um cavalheiro que deixou a sua marca, quer como futebolista quer como treinador nos clubes por onde passou.
Também a Académica, clube onde se iniciou, o Boavista, o Belenenses e o V. Guimarães não esqueceram a contribuição que o treinador deu àquelas agremiações.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, lamentaram a morte de Mário Wilson, considerando-o como "uma das grandes referências do futebol nacional".
João Vieira Pinto, Maniche, Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, e Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, vieram a público enaltecer as qualidade humanas e profissionais do "velho capitão".
Um a um todos recordam as virtudes do "velho capitão".
Os antigos jogadores e dirigentes de Coimbra guardam-no no coração.
O ex-selecionador nacional Paulo Bento destaca o legado pessoal e humano de Mário Wilson.
O antigo guarda-redes, António Fidalgo, enfatiza o legado do "velho capitão".