A Assembleia-Geral (AG) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou esta terça-feira regulamentação que obriga qualquer clube que queira receber um dos três 'grandes' num estádio alternativo a fazer o mesmo com os outros dois, anunciou o organismo.
O presidente da Mesa da AG, Mário Costa, no final da última reunião magna da época, que decorreu no Porto, com caráter extraordinário, revelou que as propostas da direção encontraram um "generalizado consenso".
Outra das medidas hoje aprovadas, a integrar no RC, é a punição dos clubes cujos dirigentes e funcionários sejam "residentes em programas desportivos nos órgãos de comunicação social", embora, segundo o dirigente, "possam ser convidados pontuais".
Questionado sobre essas 'residências' nos canais assumidamente afetos aos clubes, Mário Costa foi evasivo: "Não podem participar regularmente, isso é que é proibido pelo regulamento".
A AG aprovou ainda a fixação das datas do calendário, "para que os clubes consigam organizar melhor os jogos" e alterações ao regulamento da Taça da Liga, cujas meias-finais e final, que vão decorrer em janeiro, serão organizadas pela Liga numa única cidade.
A questão da subida administrativa do Gil Vicente na próxima época não fez parte da ordem de trabalhos, "nem foi debatida" pelos presentes, segundo Mário Costa.
A única proposta chumbada hoje tinha em conta a possibilidade de o treinador adjunto poder intervir durante o jogo, tal como o principal.
Faltaram à 'chamada' de hoje os seguintes clubes: Varzim, Covilhã, Atlético, Santa Clara, Oliveirense, Oriental, Nacional, Marítimo e Vitória de Setúbal.