O presidente do Conselho de Administração do Banif chama a atenção para os efeitos das taxas de juro negativas nos bancos.
Considera que os bancos de maior dimensão conseguem compensar esta situação com mais volume de crédito. No entanto, não tem dúvidas que esta pressão vai conduzir a um processo de consolidação inevitável à escala europeia e nacional, com mais fusões entre os bancos, também em Portugal.
Acresce a este problema da pressão das taxas, o impacto que a resolução do BES teve nos balanços dos bancos e lembra que qualquer solução que vier a ser tomada quanto à venda do Novo Banco ou a um eventual reforço do Fundo de Resolução deve ser encarada bom senso, sensibilidade e ponderação.
Luís Amado considera que PSD e CDS ao fazerem um acordo de governo poucos dias depois das eleições "encurralaram" o PS não permitindo a formação de um governo de Bloco Central
Se António Costa conseguir manter a estabilidade não vê necessidade do novo Presidente da República marcar eleições assim que seja possível.
Luís Amado opõe-se à tese do "fim da austeridade". Admite que no âmbito da viragem que se está a produzir na Europa haja politicas que se estimulem o consumo mas isso deve acontecer sobretudo pela via do investimento. Não pode é o país "ficar refém" do estímulo ao consumo.