O Banif desmente que esteja a ser preparada uma medida de resolução que separe os ativos tóxicos dos saudáveis, com perdas para os acionistas.
Segundo a estação de Queluz poderão ocorrer ainda mais despedimentos depois dos mil e cem trabalhadores que já saíram da estrutura e os acionistas também vão ser fortemente prejudicados. Os depósitos, mesmo acima dos 100.000 euros, estão garantidos.
O BANIF desmente a notícia, mas é público que o banco está desde dezembro de 2014 em situação de incumprimento com o Estado português.
Venda lesiva para o Estado
Ricardo Arroja economista e comentador da RTP considera que será “uma venda lesiva para o Estado”.
O Estado está numa situação em que poderá não conseguir recuperar os 700 milhões de euros investidos na instituição.
Apesar de o BANIF cumprir os rácios de capital definidos pelo Banco Central Europeu, os acionistas poderão perder o valor investido.
Decisão até ao final do anoA decisão tem de ser tomada este ano, por que a partir de 1 de janeiro entra em vigor o novo enquadramento regulatório.
Na passada sexta-feira, o BANIF, craido por Horácio Roque, confirmou a existência de um processo de venda da participação da instituição de 60 por cento que o Estado detém na instituição. Pelo menos três fundos terão sido convidados a apresentar ofertas até ao fim da semana.