Viseu, 13 set (Lusa) - As escolas da rede municipal de Viseu arrancam este ano letivo sem amianto (fibrocimento), tal como tinha prometido o presidente da autarquia, Almeida Henriques.
Na quinta-feira, Almeida Henriques assinala o início do ano letivo com um roteiro por várias escolas do concelho, durante o qual apresentará os resultados da operação de erradicação de amianto.
Em dezembro, o autarca tinha dito à agência Lusa que no início deste ano letivo todas as escolas da responsabilidade da autarquia estariam livres de coberturas de amianto.
A promessa foi deixada durante uma visita a seis escolas que receberam intervenções de requalificação ou melhoria de infraestruturas, a três das quais foram removidas as coberturas de amianto, nomeadamente as de S. João de Lourosa, Póvoa de Abraveses e Pinheiro (Santos Evos).
"Neste momento, temos já adjudicadas as últimas quatro escolas, duas das quais estão ativas, têm crianças (Tondelinha e Povolide), e outras duas que não têm já funções educativas, mas em que o problema fica resolvido para que não se venha a colocar no futuro", explicou na altura.
Quinta-feira serão também apresentados os recentes investimentos municipais de modernização dos equipamentos informáticos das salas de aula dos estabelecimentos escolares do 1º ciclo, que vão beneficiar 3.329 crianças.
Também a garantia de que seria feito um investimento no reequipamento das escolas a nível informático tinha sido dada por Almeida Henriques em dezembro.
"Temos neste momento a decorrer um concurso para equipar todas as escolas do concelho com computadores mais evoluídos, que permitem outro tipo acesso à Internet e uma melhor utilização dos quadros interativos", disse então.
O arranque do ano letivo em Viseu ficará ainda marcado pela apresentação pública dos projetos de requalificação das escolas Grão Vasco e Viriato, desenvolvidos pelo município ao abrigo de um acordo de cooperação celebrado no ano passado com o Ministério da Educação.
Durante este roteiro será ainda distribuído o "`kit` escolar Viseu Educa" aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, uma medida que arrancou no ano letivo passado no âmbito de um pacote de estímulo à natalidade no concelho.