O Banco Espírito Santo terá enganado os clientes em 10 mil milhões de euros. Em causa está a venda de dívida de empresas do GES, apresentadas aos clientes como produtos de rendimento garantido.
Em causa estão produtos financeiros de risco que terão sido vendidos a clientes como se fossem produtos com rentabilidade garantida. Ou seja, os investimentos poderiam dar lugar a perdas financeiras, sem que estas tivessem sido apresentadas.
Os clientes estariam convictos que colocavam o dinheiro, por exemplo, em depósitos a prazo quando, na verdade, adquiriam títulos de dívida de sociedades ligadas ao universo Espírito Santo. A alegada fraude era feita através de uma empresa suíça controlada por pessoas próximas de Ricardo Salgado.
Marina Conceição, Sara Cravina - RTP
Através deste esquema, no qual participariam altos quadros do Grupo Espírito Santo e do banco, as autoridades acreditam que eram financiadas sociedades do grupo e ocultada a complicada situação financeira de algumas empresas do grupo.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal suspeita que estão em causa os crimes de fraude fiscal e de branqueamento de capitais, bem como o crime de abuso de confiança.
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