Festival do documentário contemporâneo no Porto com 44 estreias nacionais e 11 mundiais

por Lusa

A juventude e a cultura pop são celebradas na II edição do Porto/Post/Doc, um festival que, a partir de hoje e até ao próximo dia 08, apresenta no Porto 66 filmes de 26 nacionalidades, com 44 estreias nacionais e 11 estreias mundiais.

O Porto/Post/Doc, festival que conta com um investimento de 150 mil euros e o apoio da Câmara do Porto, vai passar uma média de sete a oito filmes por dia, em dois dos maiores espaços culturais do Porto - o Teatro Municipal Rivoli e o Cinema Passos Manuel -, e nos Maus Hábitos.

Uma homenagem à realizadora belga Chantal Akerman, que morreu no passado mês de outubro, em Paris, uma secção de "Cinema Falado", dedicado à língua portuguesa, outra - "Transmission" - dedicada ao mundo da música, e a secção competitiva o Grande Prémio Porto/Post/Doc, que tem a concurso 12 dos 404 filmes que se candidataram a um prémio de dois mil euros, são alguns dos destaques do certame que vai contar com a presença de vários realizadores.

Na secção Grande Prémio Porto/Post/Doc, que "representa a excelência e diversidade do documentário contemporâneo", destaca-se a estreia mundial de "Las Vegas in Parts", de Luciano Piazza.

"Transmission" compreende as estreias nacionais "Blur: New World Towers", de Sam Wrench, e "Keith Richards: Under The Influence", de Morgan Neville. Na secção "Cinema Falado" vai passar, por exemplo "Porto da Minha Infância", de Manoel de Oliveira, e também as estreias mundiais "Bairrismos", de Pedro Neves, e "A Causa e a Sombra", de Tiago Afonso.

"A toca do lobo", de Catarina Mourão, "Portugal, um dia de cada vez", de João Canijo e Anabela Moreira, "Get Out of the Car", de Thom Andersen, cineasta em foco no certame, "Beixi Moshuo", de Zhao Liang, "The Vanity Tables of Douglas Sirk"/"Os toucadores de Douglas Sirk", de Mark Rappaport, são alguns dos filmes programados.

Durante o Porto/Post/Doc vai decorrer o fórum "Onde Está o Real?", em que se debaterá "A reinvenção do documentário contemporâneo", "Criar, programar, documentar o imaginário" e "Galiza e Portugal: um imaginário comum".

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