O documentário científico sobre o sítio arqueológico de Cabeço da Mina, no concelho de Vila Flor, foi galardoado em Itália com o prémio de melhor filme de arqueologia pré-histórica Museo e Istituto Fiorentino di Preistoria Paolo Graziosi. As marcas das comunidades que habitaram o território há cerca de 4000 anos estão agora documentadas em filme.
"Os Enigmas do Cabeço da Mina" retrata os mais importantes vestígios arqueológicos conhecidos na região, entre o Vale da Vilariça e o Cabeço da Mina.
Realizado por Rui Pedro Lamy, com coordenação científica de Nelson Campos da Direção Regional de Cultura do Norte, "Os Enigmas de Cabeço da Mina" inclui o conjunto raro de estelas – menires antropomórficos, classificados de Interesse Público em 2014.
Estas evidências arqueológicas descobertas em 1980 foram atribuídas a comunidades agro pastoris que se instalaram no território pelo menos há 4000 anos.
I just uploaded “OS ENIGMAS DO CABEÇO DA MINA TEASER #01” to #Vimeo: https://t.co/E7bNdjJt8A
— Rui Pedro Lamy (@ruipedrolamy) November 27, 2019
As investigações em torno destas estelas-menir de formas evocando a figura humana permitiram compreender que as populações locais desenvolviam uma rede relações sociais, e sofriam influências de muitos outros lugares exteriores da Península Ibérica.
O documentário vencedor de 27 minutos abrange cronologias desde o Paleolítico Superior à Idade do Ferro, ou seja, à véspera da chegada dos Romanos.
"Os Enigmas do Cabeço da Mina" foi produzido para o Centro Interpretativo do Cabeço da Mina, em Assares, concelho de Vila Flor, e é o culminar de um programa de medidas de compensação do Plano de Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua, numa parceria entre a ArqueoHoje, a Direção Regional de Cultura do Norte, Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua e EDP.